SONHO DE AVENTURA (VI) PASSEIO A TOUROS E FORTE DOS REIS MAGOS
Conteúdo
1- Visita a Touros e ao Forte do Reis Magos (28 de Fevereiro - Quinta-feira)
A hora de acordar estava marcada para
as 07:45. Assim ficara combinado com o Tom no dia anterior, mas, como não
conseguia dormir, levantou-se o nosso “Sonhador por volta das 05:00. Admirou-se,
ao olhar para a rua. Estava a chover! Pensou imediatamente no passeio que podia
ser prejudicado, pelo menos no que diria respeito às fotografias que desejaria
tirar. Mas, pelo sim e pelo não, preparou-se e, como tinha muito tempo, abriu o
computador para ver o noticiário português, sobretudo as reacções ao debate do
dia anterior sobre a situação dos professores que era seguido, em Natal com muito
interesse.
Não vendo nada a propósito desse
debate, contentou-se com outras, como, por exemplo, com estas que se seguem:
- Luís Filipe Menezes defendeu hoje,
após um encontro com a Fremprof, a suspensão da avaliação dos professores,
considerando "uma questão nuclear" que o sistema proposto pelo
Ministério da Educação seja corrigido para que fique "fora da tutela
governativa";- Estudo diz que ruído mata 50 mil pessoas por ano na União Europeia
pelo menos 50 mil pessoas morrem anualmente na União Europeia (UE) devido a
ataques cardíacos causados pelo excesso de ruído rodoviário e ferroviário,
alerta um estudo que vai ser hoje apresentado em Bruxelas;- A Câmara de Lisboa
aprovou hoje, por unanimidade, uma alteração ao orçamento da autarquia que
liberta 20,4 milhões de euros para pagar as dívidas do município a 1287
empresas;- O ministro da Agricultura afirmou hoje, em Coimbra, que não há
qualquer razão para o preço do pão aumentar em 50 por cento, como afirmam os
industriais, pois isso seria um "aumento especulativo".
Como tinha sido combinado, por
volta das 08:45, Wilton (Tom) veio, acompanhado do Marcos (Mano), buscá-lo a
casa do Juarez para, depois de irem tomar a Professora Fátima Dantas, que se
encontrava na sua Universidade, partirem em direcção a Touros pela BR 101. A
distância de Natal a Touros ronda os 106 km.
Às 10:27 davam entrada em Touros.
Antes de se acercarem da Igreja, depararam com um interessante cenário, pintado
no muro que fazia esquina, onde estavam representados, tanto o Farol do
Calcanhar, como o Marco dessa cidade. Fotografou-os, ficando com o seu registo.
À entrada da cidade de Touros
Seguiram em frente e foram dar com a Igreja e
com uma espécie de coreto onde se encontravam três canhões, com uma placa que
dizia: “Canhões Coloniais”. Visitaram a Igreja, a praia e, ao longe, avistaram o
verdadeiro farol que admiraram e fotografaram como precaução, não lhes
acontecesse algo que os proibisse de chegar junto dele.
“Canhões
coloniais”
Pouco mais ou menos a 6 Kms do
centro da cidade encontra-se, realmente, o “Farol do Calcanhar” que, medindo 62
metros de altura e tendo 298 degraus, possui um foco de luz que atinge as
22 milhas náuticas, o equivalente a 132 Kms de distância. Foi construído em 1908
e restaurado em 1945, logo após o termo da 2ª Guerra Mundial. Segundo o Guinness
Book, trata-se do maior farol do mundo, ainda em actividade.
Dirigiram-se, em seguida, ao
Farol. Ao chegarmos ao portão, às 11:45h, ficaram desapontados, pois estava
fechado e num placar, bem visível, dizia-se que as visitas eram somente aos
Domingos. No entanto, fotografaram-no a partir do próprio portão.
Farol do Calcanhar
Foi nas imediações desta cidade
de Touros, mais precisamente na Praia do Marco, segundo a tradição, que ancorou
a expedição de Gaspar de Lemos, em 7
de Agosto de 1501. Foi, pois, que Pedro Álvares Cabral aportou em 1500, aí colocando um Marco como sinal da chegada
dos portugueses ao Brasil. Hoje, porém, esse marco já não se encontra no seu
lugar primitivo, tendo sido substituído por um outro feito em cimento, como se
vê na foto que segue.
Marco de Substituição[1]
http://www.litoraldonordeste.com.br/guiadeviagem/localizacao.html
O Marco original, que foi levado
em 1976 para o Museu da Fortaleza dos Reis Magos, onde poderá ser visto, constitui
o monumento mais antigo das Américas. Devido a esta antiguidade e por constituir
um documento tão valioso, a cidade de Touros foi reconhecida como Património
Nacional, em 1962.
Segundo o autor do artigo do site, acima
referido, a política dos padrões foi iniciada pelo navegador português, Diogo
Cão, em 1482, tornando-se uma característica dos portugueses do século XV. O
mesmo autor, reportando-se a outra fonte não especificada, diz "Os padrões
eram colunas de pedra, com cerca de 2,5 metros de altura, encimadas por uma
cruz com inscrições em português, latim e árabe, que os portugueses passaram a
usar como prova de suas descobertas e símbolos de sua fé."
Quanto ao Marco de Touros, especifica, o mesmo
autor, que ”é uma pedra calcária de granulação fina, provavelmente de mármore
português ou de lioz, medindo 1,28 de altura; 0,20 de espessura; 0,30 de
largura; 1,05 de contorno. Na parte superior (face da frente), contém a cruz da
Ordem de Cristo em relevo. Logo abaixo, está o escudo de Portugal: cinco
escudetes em aspas, com cinco quinas, postas em santor já sem as bordaduras dos
Castelos."
Continuando a viagem foram dar à
Praia de São Miguel do Gostoso, onde puderam apreciar a sua beleza e onde tomaram
umas tapas e uma água de coco fresquinha. Eram as 2:00 horas quando chegaram,
demorando, ali, algum tempo, para fotografarem o bar e um sombreiro de jangada
de praia, etc.
Dois pormenores da Praia de São Miguel do Gostoso
Estavam a poucos quilómetros da
Praia do Marco e prestes a presenciar o local onde os Portugueses colocaram o
memorial da sua chegada ao Brasil, mas o destino modificou o que tanto era
esperado. Não conseguiram lá chegar porque as estradas não tinham sinalização e
os guias não se sentiam à-vontade em percorrer caminhos cujos destinos e
perigos possíveis lhes eram desconhecidos.
Na falta de uma descrição do
local, feita a partir de uma experiência e visão pessoais, aqui ficam as palavras
que a Governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria proferiu a 10 de
Agosto de 2005, na solenidade organizada para comemorar os 504 anos desse, tão
famoso Marco. Começando por afirmar aos seus ouvintes que “o Rio Grande do Norte
tem uma história rica, que precisa ser conhecida pela população” desenvolveu o
seu discurso desta maneira:
Dezesseis meses depois que a esquadra de
Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, os portugueses voltaram para se
apossar das terras do Novo Mundo. Em 7 de agosto de 1501, portanto há exatos
504 anos, nova expedição aportou no município de Touros, no litoral do Rio
Grande do Norte, onde foi fincado um marco que garantia para a Coroa portuguesa
o domínio dessa conquista marítima. A data histórica foi comemorada hoje em solenidade
alusiva ao Dia do Rio Grande do Norte, realizada no Teatro Alberto Maranhão,
com a presença da governadora Wilma de Faria, secretários de Estado,
intelectuais, professores e estudantes da rede pública de ensino.
A oficialização da data ocorreu em 30 de
maio de 2000, por meio da lei 7.831, do deputado Valério Mesquita. O marco de
Touros, como ficou conhecido o monumento, se encontra hoje na Fortaleza dos
Reis Magos, em Natal, para onde foi trasladado em 1976 por causa da depredação
que vinha sendo alvo. Segundo o médico e escritor Iaperi Araújo, membro da
Academia Norte-Rio-Grandense de Letras e autor da palestra sobre a fundação do
Rio Grande do Norte, nesta solenidade, esclareceu que o marco de posse colonial
fincada pela esquadra comandada por André Gonçalves, na qual viajava o renomado
o navegador italiano Américo Vespúcio, onde hoje é a localidade de Exu
Queimado, desmembrado de Touros e atualmente pertencendo ao município de Pedra
Grande.
A governadora Wilma de Faria lembrou que
o Rio Grande do Norte tem uma história rica, que precisa ser conhecida pela
população. “Conhecer nossa história é conhecer a nós mesmos”, disse. Segundo
ela, o estado ainda é pequeno, em comparação, por exemplo, a Bahia e a
Pernambuco, mas que está sofrendo um processo de desenvolvimento nos últimos
anos. “Estamos liderando no Nordeste os índices de geração de emprego formal,
crescimento de exportação e de fluxo turístico[2].
2- Um Marco que se tornou objecto de culto
2.1- Marco de Touros um objecto de culto
Fábio Guibu, da Agência Folha, em Pedra Grande, descreve
como o Marco implantado pelos portugueses, em Touros, se tornou um objecto de
culto milagroso para as populações circundantes[3],
reportagem que foi feita a 7/3/2000.
Segundo ele, este Marco foi deixado pelos
Portugueses “em solo potiguar para atestar o direito de posse de
Portugal sobre a terra recém-descoberta”. O seu artigo é interessante e merece
ser guardado, tal e qual:
“A pedra, em forma de coluna, com 1,62 m
de altura e 32,5 cm de largura, possui em uma de suas faces a Cruz da Ordem de
Cristo e o escudo português esculpidos em relevo. O monumento, hoje exposto no
forte dos Reis Magos, em Natal, é cultuado como algo capaz de realizar
milagres.
O culto à pedra resistiu ao tempo e,
ainda hoje, o padrão, conhecido pelos devotos como "Santo Cruzeiro",
é considerado por eles uma "obra divina da natureza".
Uma espécie de altar, um cemitério e uma capela foram erguidos ao seu redor. Braços, pernas e cabeças de madeira são depositados no local por romeiros como agradecimento pelas "curas".
Uma espécie de altar, um cemitério e uma capela foram erguidos ao seu redor. Braços, pernas e cabeças de madeira são depositados no local por romeiros como agradecimento pelas "curas".
Os devotos atribuem poderes medicinais a
um chá feito com lascas retiradas do marco. Graças a essa crença, a pedra foi
cavada, em alguns pontos, em até 5 cm dos 25 cm de sua espessura original. A
devoção ao padrão resultou, na década de 60, em uma campanha em favor da
transferência do monumento para Natal.
Em 1962, o monumento, batizado
oficialmente de Marco de Touros, foi tombado pelo Sphan (Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional). Várias tentativas de transferência foram
feitas, mas a população da região resistiu, armada de paus e facões.
No final dos anos 60, no auge do que já
consideravam uma "guerra santa", os moradores esconderam o monumento
por seis meses no morro dos Martins. Durante o trajeto, o padrão se partiu
próximo à base.
"Desde então, os devotos, num
fanatismo cada vez maior, acreditavam que a "pedra santa", depois de
bipartida, ficara com maiores poderes milagreiros, recrudescendo o uso das
chávenas com lascas da pedra (...)", escreveu Oswaldo de Souza, diretor do
Sphan.
Só em 1975[4] o Sphan conseguiu transferir o padrão
para Natal, com a ajuda da polícia. No lugar do original, deixou uma réplica
feita de cimento. As romarias acabaram. "Essa pedra não vale nada, porque
foi feita pela mão do homem", disse o agricultor Francisco Tenório, 70.
Há dois anos, as Prefeituras de São
Miguel do Gostoso e de Pedra Grande organizaram manifestações reivindicando o
retorno do monumento ao seu lugar de origem. Um novo ato está marcado para 22
de abril próximo, quando se comemoram os 500 anos do Descobrimento.
A atual diretora do Iphan (Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em Natal, Jeanne Nesi, diz que apóia
a volta do marco, desde que seja garantida proteção ao patrimônio.
"Se voltar sem proteção, o Marco de
Touros vai virar chá", afirma o pesquisador Olavo de Medeiros Filho, 66,
do Instituto Histórico e Geográfico do RN”.
Retomaram, então, o caminho em
direcção a Natal, indo parar na praia de Maracajaú, onde encontraram um belo
restaurante, com pequenas piscinas sobre as quais havia duas pequenas pontes e
um bar com bancos aquáticos.
Um belo trecho no Restaurante da Praia de São. Miguel
do Gostoso (foto de 28-02-2008)
Fotografei também tudo isso, pensando
que seriam um bom modelo a seguir em Saua-Saua (a Norte de Moçambique). Também
fotografei um barco à vela, tendo como fundo um farol no meio de mar e um
gasolina em sentido oposto.
Dantas, Wilton e Marcos, na mesma Praia
2.2- Merenda na Praia de Redinha
Já em Natal, à tardinha, foram à Praia de
Redinha, onde merendaram, sendo-lhes servida, não apenas ginga com Tapioca e
peixinhos em miniatura, mas também água de coco ou Coca-Cola. Fotografaram a
estátua do pescador e, ainda, o transatlântico que, nesse momento, passar por
baixo da ponte.
De seguida foram ao Forte dos Reis Magos,
seguindo o seu passeio pela parte velha da cidade de Natal. Passaram, então,
pela Alfândega, pelo Palácio do Governado, pela Igreja Matriz, podendo, também
contemplar vários outros monumentos do passado. Esta zona nobre está melhor
conservada que a zona anterior, onde se vêem ruas e prédios bastante
degradados.
2.3- Na residência da Profa. Fátima Dantas
Chegaram, finalmente, ao
Apartamento da Professora Fátima que mais parecia um museu do que uma casa residencial.
As paredes estavam cobertas de quadros feitos por ela mesma e pelo seu sobrinho
Marcos. As mesas e armários encontravam-se repletos de bonecos e bonecas,
originários de várias partes do mundo. As estantes não ficavam atrás e estavam recheadas
de objectos de artesanato: uns feitos por ela, outros feitos por gente da sua
família, como a Luíza. É, na verdade uma casa de artista!
Quadro de Marcos, ou “Mano (29-02-2008)
Aqui, foi servido um refresco,
antes merenda que constou de queijo de “coalhada”, queijo de manteiga e
tapioca. Também, por lá passou o pai da Luiza, Eng. Carlos, que os levou,
depois, a jantar aos dois restaurantes denominados “Camarões” que, por estarem
repletos, deixaram para trás, indo jantar ao restaurante Moqueca Capixaba onde lhes foi
servido arroz, pilão e camarão com molho de tomate, cebola e alho. Estava tudo
muito gostoso, inclusive o picante que era forte que nem uma bomba em vias de
explodir. Este restaurante, fica na Estrada que vai para o Hotel Parque da
Costeira e tem, à porta, a estátua de um camarão gigante. O pessoal, um casal
de origem índia segundo parecia, é muito simpático e atencioso.
Após o jantar, a professora
Fátima Dantas e o Eng. Carlos conduziram o “Sonhador” a casa do casal Chagas,
onde se encontro hospedado como se da família já fosse, onde trocaram algumas
impressões sobre a riqueza deste passeio que procurará perpetuar, através desta
minha reflexão escrita e imagética.
A caminho de Natal, recebeu uma
mensagem da Tabita que dizia o seguinte: “O Prof. António Chagas chega amanhã a
Lisboa. Domingo é o baptizado da filha da Paula. O Tiago vai ser o padrinho e a
Juca a madrinha”.
Respondeu-lhe imediatamente, para
lhe dizer que estava tudo bem consigo.
3- Forte dos Reis Magos (29 de Fevereiro: Sexta-feira)
Da parte da manhã, o Prof. Juarez
acompanhou-o ao Forte dos Três Reis Magos, construída na Praia do Forte. Antes
de chegarem, pararam na marginal para beber uma água de coco geladinha que
estava uma delícia, embora a parte interior já não estivesse muito tenra, pelo
que não lhe tocámos.
Ao chegarem junto das barracas ou
quiosques, onde se adquirem os bilhetes de entrada no Forte, o sol estava
abrasador. O Juarez comprou os bilhetes, enquanto os “Sonhador” fotografou os
placares que anunciavam o monumento e o horário das visitas.
Placar e forte (29-02-2008)
À entrada, do lado direito,
encontra-se o Marco original de Touros, melhor dito da Praia Arraial do
Marco. À sua volta encontra-se uma pintura representativa do local onde os
Portugueses o tinham colocado, em 1501.
O verdadeiro Marco de Touros (como ele se encontra,
hoje (29-02-2008)
no Forte dos Reis Magos, em Natal
Encontra-se, perto, um cartaz que
resume a história dessa efeméride, dizendo:
Marco de Touros
Abril de 1500 – Navegado Pedro Álvares
Cabral chega a Porto Seguro, Baia.Agosto 1551 – Navegador Gaspar de Lemos
chanta o pprimeirio marco de posse portuguesa em terras do que viria a ser o
Rio Grande do Norte.. Era viagem de reconhecimento.
O Marco, feito em pedra lioz apresenta
no primeiro terço, a Cruz da Ordem de Cristo em relevo e, abaixo, as armas do
Rei de Portugal: cinco escudos em cruz, com cinco besantes em santor, sem a
bordura dos castelos. Conhecido popularmente como Marco de Touros, é tombado
pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional.
Evidentemente, este marco encontra-se
um pouco gasto, apresentando, não só a falta dos rebordos nas figuras, como
também alguns danos que foram infligidos ao escudo de Portugal e, inclusive, três
fracturas (reparadas), ao fundo da haste. No seu início teria sido como o que foi
tirado da Internet[5], no dia 06 de Março de
2008 e que se apresenta como segue:
Marco perfeito
Logo depois, no claustro,
encontra-se a capela dos Reis Magos, onde o P. Jesuíta, Samperes, celebrava a
missa para os militares e residentes do Forte. A capela apresenta uma
curiosidade muito grande: o tecto servia de paiol da pólvora, por ser o local
mais seco e escondido da fortaleza. Os inimigos dificilmente pensariam que ali
se escondia esse produto mortífero. Por outro lado, no caso dos inimigos
ocuparem o forte, havia a possibilidade de fazerem explodir esse paiol,
apanhando-os de surpresa e atingindo-os mortalmente.
Capela dos Reis Magos (29-02-2008)
Visitaram, de seguida, as várias
dependências do Forte, nomeadamente a casa das armas, a sala do Condestável e a
sala do Governador, onde se encontram ainda uma mesa com duas cadeiras, e um
canapé: tudo feiro em madeira original.
Sala do Governador (29-02-2008)
Presenciaram, também, alguns canhões
desses tempos (5, pelo menos), mas o seu estado bastante atingido pela
ferrugem, não deixaram descobrir a letra, nem o número pelos quais se pudesse
descobrir o local de sua origem e fundição.
Prof. Juarez e o autor desta crónica junto a canhões
coloniais (29-02-2008)
Ao regressarem à residência do
Prof. Juarez (Rua Verdes Mares, nº 1191
– Nova Descoberta. 59075-330 – Natal – Rio Grande do Norte) atravessaram
a parte velha da cidade que se encontra um pouco degradada e, ao chegarem a sua
casa, foram reconfortados com um duche fresco e um copo de vinho “Santa Ana”,
que, por sinal, era muito agradável.
De seguida, o narrador abriu o
seu computador e começou a ordenar estas notas.
O autor desta crónica (29-02-2008)
Por jantar tiveram, além de
queijo mussarela (mozzarella) e ovo caipira
(galinha do campo), dois pratos novos, para o visitante: Inhame e Pamonha
(milho verde amassado, doce, mas que também pode ser salgado). Gostou de
qualquer um deles, embora o inhame lhe agradasse menos.
Está programada para amanhã uma
visita, a Macau, cidade pertencente, também, ao Estado do Grande Rio do Norte,
Brasil. A partida deverá ocorrer bem cedinho. Pela fresca, pois a época é de
muito calor. Será de todo conveniente deitar-se a gente a horas de poder
acordar logo ao romper da alva.
[2] http://www.assecom.rn.gov.br/pg_noticias.asp?NOI_id=1813.
( Fonte: Assecom/RN
| Foto: Ivanízio Ramos).
[4] A autora do depoimento anterior diz ter sido
em 1976. Quem terá razão?
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