Tuesday, April 2, 2013

SONHO DE AVENTURA (VI) PASSEIO A TOUROS E FORTE DOS REIS MAGOS



Conteúdo

1- Visita a Touros e ao Forte do Reis Magos (28 de Fevereiro - Quinta-feira)

A hora de acordar estava marcada para as 07:45. Assim ficara combinado com o Tom no dia anterior, mas, como não conseguia dormir, levantou-se o nosso “Sonhador por volta das 05:00. Admirou-se, ao olhar para a rua. Estava a chover! Pensou imediatamente no passeio que podia ser prejudicado, pelo menos no que diria respeito às fotografias que desejaria tirar. Mas, pelo sim e pelo não, preparou-se e, como tinha muito tempo, abriu o computador para ver o noticiário português, sobretudo as reacções ao debate do dia anterior sobre a situação dos professores que era seguido, em Natal com muito interesse.
Não vendo nada a propósito desse debate, contentou-se com outras, como, por exemplo, com estas que se seguem:
- Luís Filipe Menezes defendeu hoje, após um encontro com a Fremprof, a suspensão da avaliação dos professores, considerando "uma questão nuclear" que o sistema proposto pelo Ministério da Educação seja corrigido para que fique "fora da tutela governativa";- Estudo diz que ruído mata 50 mil pessoas por ano na União Europeia pelo menos 50 mil pessoas morrem anualmente na União Europeia (UE) devido a ataques cardíacos causados pelo excesso de ruído rodoviário e ferroviário, alerta um estudo que vai ser hoje apresentado em Bruxelas;- A Câmara de Lisboa aprovou hoje, por unanimidade, uma alteração ao orçamento da autarquia que liberta 20,4 milhões de euros para pagar as dívidas do município a 1287 empresas;- O ministro da Agricultura afirmou hoje, em Coimbra, que não há qualquer razão para o preço do pão aumentar em 50 por cento, como afirmam os industriais, pois isso seria um "aumento especulativo".
Como tinha sido combinado, por volta das 08:45, Wilton (Tom) veio, acompanhado do Marcos (Mano), buscá-lo a casa do Juarez para, depois de irem tomar a Professora Fátima Dantas, que se encontrava na sua Universidade, partirem em direcção a Touros pela BR 101. A distância de Natal a Touros ronda os 106 km.
Às 10:27 davam entrada em Touros. Antes de se acercarem da Igreja, depararam com um interessante cenário, pintado no muro que fazia esquina, onde estavam representados, tanto o Farol do Calcanhar, como o Marco dessa cidade. Fotografou-os, ficando com o seu registo.
À entrada da cidade de Touros
 Seguiram em frente e foram dar com a Igreja e com uma espécie de coreto onde se encontravam três canhões, com uma placa que dizia: “Canhões Coloniais”. Visitaram a Igreja, a praia e, ao longe, avistaram o verdadeiro farol que admiraram e fotografaram como precaução, não lhes acontecesse algo que os proibisse de chegar junto dele.
 “Canhões coloniais”
Pouco mais ou menos a 6 Kms do centro da cidade encontra-se, realmente, o “Farol do Calcanhar” que, medindo 62 metros de altura e tendo 298 degraus, possui um foco de luz  que atinge as 22 milhas náuticas, o equivalente a 132 Kms de distância. Foi construído em 1908 e restaurado em 1945, logo após o termo da 2ª Guerra Mundial. Segundo o Guinness Book, trata-se do maior farol do mundo, ainda em actividade.
Dirigiram-se, em seguida, ao Farol. Ao chegarmos ao portão, às 11:45h, ficaram desapontados, pois estava fechado e num placar, bem visível, dizia-se que as visitas eram somente aos Domingos. No entanto, fotografaram-no a partir do próprio portão.
Farol do Calcanhar
Foi nas imediações desta cidade de Touros, mais precisamente na Praia do Marco, segundo a tradição, que ancorou a expedição de Gaspar de Lemos, em 7 de Agosto de 1501. Foi, pois, que Pedro Álvares Cabral aportou em 1500, aí colocando um Marco como sinal da chegada dos portugueses ao Brasil. Hoje, porém, esse marco já não se encontra no seu lugar primitivo, tendo sido substituído por um outro feito em cimento, como se vê na foto que segue.
Marco de Substituição[1]
 
http://www.litoraldonordeste.com.br/guiadeviagem/localizacao.html
O Marco original, que foi levado em 1976 para o Museu da Fortaleza dos Reis Magos, onde poderá ser visto, constitui o monumento mais antigo das Américas. Devido a esta antiguidade e por constituir um documento tão valioso, a cidade de Touros foi reconhecida como Património Nacional, em 1962.
Segundo o autor do artigo do site, acima referido, a política dos padrões foi iniciada pelo navegador português, Diogo Cão, em 1482, tornando-se uma característica dos portugueses do século XV. O mesmo autor, reportando-se a outra fonte não especificada, diz "Os padrões eram colunas de pedra, com cerca de 2,5 metros de altura, encimadas por uma cruz com inscrições em português, latim e árabe, que os portugueses passaram a usar como prova de suas descobertas e símbolos de sua fé."
Quanto ao Marco de Touros, especifica, o mesmo autor, que ”é uma pedra calcária de granulação fina, provavelmente de mármore português ou de lioz, medindo 1,28 de altura; 0,20 de espessura; 0,30 de largura; 1,05 de contorno. Na parte superior (face da frente), contém a cruz da Ordem de Cristo em relevo. Logo abaixo, está o escudo de Portugal: cinco escudetes em aspas, com cinco quinas, postas em santor já sem as bordaduras dos Castelos."
Continuando a viagem foram dar à Praia de São Miguel do Gostoso, onde puderam apreciar a sua beleza e onde tomaram umas tapas e uma água de coco fresquinha. Eram as 2:00 horas quando chegaram, demorando, ali, algum tempo, para fotografarem o bar e um sombreiro de jangada de praia, etc.

Dois pormenores da Praia de São Miguel do Gostoso

Estavam a poucos quilómetros da Praia do Marco e prestes a presenciar o local onde os Portugueses colocaram o memorial da sua chegada ao Brasil, mas o destino modificou o que tanto era esperado. Não conseguiram lá chegar porque as estradas não tinham sinalização e os guias não se sentiam à-vontade em percorrer caminhos cujos destinos e perigos possíveis lhes eram desconhecidos.
Na falta de uma descrição do local, feita a partir de uma experiência e visão pessoais, aqui ficam as palavras que a Governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria proferiu a 10 de Agosto de 2005, na solenidade organizada para comemorar os 504 anos desse, tão famoso Marco. Começando por afirmar aos seus ouvintes que “o Rio Grande do Norte tem uma história rica, que precisa ser conhecida pela população” desenvolveu o seu discurso desta maneira:
 
Dezesseis meses depois que a esquadra de Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, os portugueses voltaram para se apossar das terras do Novo Mundo. Em 7 de agosto de 1501, portanto há exatos 504 anos, nova expedição aportou no município de Touros, no litoral do Rio Grande do Norte, onde foi fincado um marco que garantia para a Coroa portuguesa o domínio dessa conquista marítima. A data histórica foi comemorada hoje em solenidade alusiva ao Dia do Rio Grande do Norte, realizada no Teatro Alberto Maranhão, com a presença da governadora Wilma de Faria, secretários de Estado, intelectuais, professores e estudantes da rede pública de ensino.
A oficialização da data ocorreu em 30 de maio de 2000, por meio da lei 7.831, do deputado Valério Mesquita. O marco de Touros, como ficou conhecido o monumento, se encontra hoje na Fortaleza dos Reis Magos, em Natal, para onde foi trasladado em 1976 por causa da depredação que vinha sendo alvo. Segundo o médico e escritor Iaperi Araújo, membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras e autor da palestra sobre a fundação do Rio Grande do Norte, nesta solenidade, esclareceu que o marco de posse colonial fincada pela esquadra comandada por André Gonçalves, na qual viajava o renomado o navegador italiano Américo Vespúcio, onde hoje é a localidade de Exu Queimado, desmembrado de Touros e atualmente pertencendo ao município de Pedra Grande.
A governadora Wilma de Faria lembrou que o Rio Grande do Norte tem uma história rica, que precisa ser conhecida pela população. “Conhecer nossa história é conhecer a nós mesmos”, disse. Segundo ela, o estado ainda é pequeno, em comparação, por exemplo, a Bahia e a Pernambuco, mas que está sofrendo um processo de desenvolvimento nos últimos anos. “Estamos liderando no Nordeste os índices de geração de emprego formal, crescimento de exportação e de fluxo turístico[2].

2- Um Marco que se tornou objecto de culto

2.1- Marco de Touros um objecto de culto

Fábio Guibu, da Agência Folha, em Pedra Grande, descreve como o Marco implantado pelos portugueses, em Touros, se tornou um objecto de culto milagroso para as populações circundantes[3], reportagem que foi feita a 7/3/2000.
Segundo ele, este Marco foi deixado pelos Portugueses “em solo potiguar para atestar o direito de posse de Portugal sobre a terra recém-descoberta”. O seu artigo é interessante e merece ser guardado, tal e qual:
A pedra, em forma de coluna, com 1,62 m de altura e 32,5 cm de largura, possui em uma de suas faces a Cruz da Ordem de Cristo e o escudo português esculpidos em relevo. O monumento, hoje exposto no forte dos Reis Magos, em Natal, é cultuado como algo capaz de realizar milagres.
O culto à pedra resistiu ao tempo e, ainda hoje, o padrão, conhecido pelos devotos como "Santo Cruzeiro", é considerado por eles uma "obra divina da natureza".

Uma espécie de altar, um cemitério e uma capela foram erguidos ao seu redor. Braços, pernas e cabeças de madeira são depositados no local por romeiros como agradecimento pelas "curas".
Os devotos atribuem poderes medicinais a um chá feito com lascas retiradas do marco. Graças a essa crença, a pedra foi cavada, em alguns pontos, em até 5 cm dos 25 cm de sua espessura original. A devoção ao padrão resultou, na década de 60, em uma campanha em favor da transferência do monumento para Natal.
Em 1962, o monumento, batizado oficialmente de Marco de Touros, foi tombado pelo Sphan (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Várias tentativas de transferência foram feitas, mas a população da região resistiu, armada de paus e facões.
No final dos anos 60, no auge do que já consideravam uma "guerra santa", os moradores esconderam o monumento por seis meses no morro dos Martins. Durante o trajeto, o padrão se partiu próximo à base.
"Desde então, os devotos, num fanatismo cada vez maior, acreditavam que a "pedra santa", depois de bipartida, ficara com maiores poderes milagreiros, recrudescendo o uso das chávenas com lascas da pedra (...)", escreveu Oswaldo de Souza, diretor do Sphan.
Só em 1975[4] o Sphan conseguiu transferir o padrão para Natal, com a ajuda da polícia. No lugar do original, deixou uma réplica feita de cimento. As romarias acabaram. "Essa pedra não vale nada, porque foi feita pela mão do homem", disse o agricultor Francisco Tenório, 70.
Há dois anos, as Prefeituras de São Miguel do Gostoso e de Pedra Grande organizaram manifestações reivindicando o retorno do monumento ao seu lugar de origem. Um novo ato está marcado para 22 de abril próximo, quando se comemoram os 500 anos do Descobrimento.
A atual diretora do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em Natal, Jeanne Nesi, diz que apóia a volta do marco, desde que seja garantida proteção ao patrimônio.
"Se voltar sem proteção, o Marco de Touros vai virar chá", afirma o pesquisador Olavo de Medeiros Filho, 66, do Instituto Histórico e Geográfico do RN”.
Retomaram, então, o caminho em direcção a Natal, indo parar na praia de Maracajaú, onde encontraram um belo restaurante, com pequenas piscinas sobre as quais havia duas pequenas pontes e um bar com bancos aquáticos.
Um belo trecho no Restaurante da Praia de São. Miguel do Gostoso (foto de 28-02-2008)
 Fotografei também tudo isso, pensando que seriam um bom modelo a seguir em Saua-Saua (a Norte de Moçambique). Também fotografei um barco à vela, tendo como fundo um farol no meio de mar e um gasolina em sentido oposto.
Dantas, Wilton e Marcos, na mesma Praia

2.2- Merenda na Praia de Redinha


Já em Natal, à tardinha, foram à Praia de Redinha, onde merendaram, sendo-lhes servida, não apenas ginga com Tapioca e peixinhos em miniatura, mas também água de coco ou Coca-Cola. Fotografaram a estátua do pescador e, ainda, o transatlântico que, nesse momento, passar por baixo da ponte.

De seguida foram ao Forte dos Reis Magos, seguindo o seu passeio pela parte velha da cidade de Natal. Passaram, então, pela Alfândega, pelo Palácio do Governado, pela Igreja Matriz, podendo, também contemplar vários outros monumentos do passado. Esta zona nobre está melhor conservada que a zona anterior, onde se vêem ruas e prédios bastante degradados.

2.3- Na residência da Profa. Fátima Dantas

Chegaram, finalmente, ao Apartamento da Professora Fátima que mais parecia um museu do que uma casa residencial. As paredes estavam cobertas de quadros feitos por ela mesma e pelo seu sobrinho Marcos. As mesas e armários encontravam-se repletos de bonecos e bonecas, originários de várias partes do mundo. As estantes não ficavam atrás e estavam recheadas de objectos de artesanato: uns feitos por ela, outros feitos por gente da sua família, como a Luíza. É, na verdade uma casa de artista!
Quadro de Marcos, ou “Mano (29-02-2008)
Aqui, foi servido um refresco, antes merenda que constou de queijo de “coalhada”, queijo de manteiga e tapioca. Também, por lá passou o pai da Luiza, Eng. Carlos, que os levou, depois, a jantar aos dois restaurantes denominados “Camarões” que, por estarem repletos, deixaram para trás, indo jantar ao restaurante Moqueca Capixaba onde lhes foi servido arroz, pilão e camarão com molho de tomate, cebola e alho. Estava tudo muito gostoso, inclusive o picante que era forte que nem uma bomba em vias de explodir. Este restaurante, fica na Estrada que vai para o Hotel Parque da Costeira e tem, à porta, a estátua de um camarão gigante. O pessoal, um casal de origem índia segundo parecia, é muito simpático e atencioso.
Após o jantar, a professora Fátima Dantas e o Eng. Carlos conduziram o “Sonhador” a casa do casal Chagas, onde se encontro hospedado como se da família já fosse, onde trocaram algumas impressões sobre a riqueza deste passeio que procurará perpetuar, através desta minha reflexão escrita e imagética.
A caminho de Natal, recebeu uma mensagem da Tabita que dizia o seguinte: “O Prof. António Chagas chega amanhã a Lisboa. Domingo é o baptizado da filha da Paula. O Tiago vai ser o padrinho e a Juca a madrinha”.
Respondeu-lhe imediatamente, para lhe dizer que estava tudo bem consigo.

3- Forte dos Reis Magos (29 de Fevereiro: Sexta-feira)

Da parte da manhã, o Prof. Juarez acompanhou-o ao Forte dos Três Reis Magos, construída na Praia do Forte. Antes de chegarem, pararam na marginal para beber uma água de coco geladinha que estava uma delícia, embora a parte interior já não estivesse muito tenra, pelo que não lhe tocámos.
Ao chegarem junto das barracas ou quiosques, onde se adquirem os bilhetes de entrada no Forte, o sol estava abrasador. O Juarez comprou os bilhetes, enquanto os “Sonhador” fotografou os placares que anunciavam o monumento e o horário das visitas.
Placar  e forte (29-02-2008)
À entrada, do lado direito, encontra-se o Marco original de Touros, melhor dito da Praia Arraial do Marco. À sua volta encontra-se uma pintura representativa do local onde os Portugueses o tinham colocado, em 1501.
 O verdadeiro Marco de Touros (como ele se encontra, hoje (29-02-2008)
no Forte dos Reis Magos, em Natal
Encontra-se, perto, um cartaz que resume a história dessa efeméride, dizendo:
Marco de Touros
Abril de 1500 – Navegado Pedro Álvares Cabral chega a Porto Seguro, Baia.Agosto 1551 – Navegador Gaspar de Lemos chanta o pprimeirio marco de posse portuguesa em terras do que viria a ser o Rio Grande do Norte.. Era viagem de reconhecimento.
O Marco, feito em pedra lioz apresenta no primeiro terço, a Cruz da Ordem de Cristo em relevo e, abaixo, as armas do Rei de Portugal: cinco escudos em cruz, com cinco besantes em santor, sem a bordura dos castelos. Conhecido popularmente como Marco de Touros, é tombado pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional.
Evidentemente, este marco encontra-se um pouco gasto, apresentando, não só a falta dos rebordos nas figuras, como também alguns danos que foram infligidos ao escudo de Portugal e, inclusive, três fracturas (reparadas), ao fundo da haste. No seu início teria sido como o que foi tirado da Internet[5], no dia 06 de Março de 2008 e que se apresenta como segue:
Marco perfeito
Logo depois, no claustro, encontra-se a capela dos Reis Magos, onde o P. Jesuíta, Samperes, celebrava a missa para os militares e residentes do Forte. A capela apresenta uma curiosidade muito grande: o tecto servia de paiol da pólvora, por ser o local mais seco e escondido da fortaleza. Os inimigos dificilmente pensariam que ali se escondia esse produto mortífero. Por outro lado, no caso dos inimigos ocuparem o forte, havia a possibilidade de fazerem explodir esse paiol, apanhando-os de surpresa e atingindo-os mortalmente.
Capela dos Reis Magos (29-02-2008)
 Visitaram, de seguida, as várias dependências do Forte, nomeadamente a casa das armas, a sala do Condestável e a sala do Governador, onde se encontram ainda uma mesa com duas cadeiras, e um canapé: tudo feiro em madeira original.

Sala do Governador (29-02-2008)
Presenciaram, também, alguns canhões desses tempos (5, pelo menos), mas o seu estado bastante atingido pela ferrugem, não deixaram descobrir a letra, nem o número pelos quais se pudesse descobrir o local de sua origem e fundição.

Prof. Juarez e o autor desta crónica junto a canhões coloniais (29-02-2008)
Ao regressarem à residência do Prof. Juarez (Rua Verdes Mares, nº 1191 – Nova Descoberta. 59075-330 – Natal – Rio Grande do Norte) atravessaram a parte velha da cidade que se encontra um pouco degradada e, ao chegarem a sua casa, foram reconfortados com um duche fresco e um copo de vinho “Santa Ana”, que, por sinal, era muito agradável.
De seguida, o narrador abriu o seu computador e começou a ordenar estas notas.
O autor desta crónica (29-02-2008)
Por jantar tiveram, além de queijo mussarela (mozzarella) e ovo caipira (galinha do campo), dois pratos novos, para o visitante: Inhame e Pamonha (milho verde amassado, doce, mas que também pode ser salgado). Gostou de qualquer um deles, embora o inhame lhe agradasse menos.
Está programada para amanhã uma visita, a Macau, cidade pertencente, também, ao Estado do Grande Rio do Norte, Brasil. A partida deverá ocorrer bem cedinho. Pela fresca, pois a época é de muito calor. Será de todo conveniente deitar-se a gente a horas de poder acordar logo ao romper da alva.

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