MOÇAMBIQUE 2004 (IX
ÍNDICE
CAPÍTULO DEZ: MOSSÁFRICA 2004
No intuito de solicitarmos a renovação do Registo da nossa Associação
como ONG o presidente escreveu a seguinte ofício:
“Exmos. Senhores: Junto seguem documentos
relacionados com as actividades da Mossáfrica – Associação de Formação e
Desenvolvimento, fazendo parte integrante do processo de registo nessa
Instituição. Mais se informa que estes documentos, por lapso, não foram
enviados em devido tempo e por tal facto apresentamos o nosso pedido de
desculpas”
Esta documentação foi entregue,
pessoalmente por José Coelho Matias na Avenida da Liberdade, 192-2º andar.
6 FEVEREIRO 2004: RECEPÇÃO DOS TERMOS DE AUTORIZAÇÃO DO PROJECTO “SAUA-SAUA” DO CPI
Esta foi a data
(Prorrogada) da chegada dos Termos de
Autorização do Projecto “Saua-Saua” (com o nº 0504) que nos foi enviado
pelo CPI, através do Pedro Loforte. Este documento, por supor a constituição já
feita de uma Empresa empreendedora, gerou entre nós (ONG) certa apreensão e
colocou-nos num impasse. Como responder e preencher estes termos, se nós éramos
apenas uma ONG?
21 FEVEREIRO 2004: REUNIÃO PARA ULTIMAR/REFORMULAR NÚMEROS DO ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA DO PROJECTO “SAUA-SAUA”
·
Presentes
·
Preenchimento
do documento e dúvidas levantadas
Membros Presentes
Reuniram-se os Sócios: Adelino
Antunes, Jorge Rodrigues, Manuel Matias, José. Matias, Tabita Almeida, Emídio
Marques e Clementina Marques.
Assunto
Responder e preencher o documento
que nos foi mandado pelo Loforte intitulado “Termo de Autorização do projecto
“Saua-Saua”.
Este Documento tinha sido enviado
um pouco tardiamente ao Loforte e este fê-lo seguir até nós, a 17.2.04.
Preenchimento e dúvidas levantadas
Preenchemo-lo,
até onde soubemos, mas levantaram-se algumas dúvidas sobre o facto do documento
exigir a criação duma EMPRESA em Moçambique. Decidimos perguntar a Moçambique
se havia formulários para ONGds ou se teríamos mesmo que constituir uma
empresa. O Jorge ficou de escrever ao Loforte, para lhe pedir ainda outras
instruções acerca da Investimento dos membros moçambicanos, coisa que não
constava do formulário que tínhamos recebido e que o Loforte referia num e-mail
enviado postumamente, no qual referia que esse investimento rondaria os 5.000
US$.
26 FEVEREIRO 2004 (QUINTA-FEIRA): RENOVADA A INSCRIÇÃO DA MOSSÁFRICA NO IPAD
O IPAD respondeu, hoje, ao nosso pedido de renovação da
nossa Associação como ONG, com estes dizeres:
“Para os devidos efeitos, comunica-se a V.
Ex.ª que o registo da Mossáfrica – Associação de Formação e Desenvolvimento se
encontra renovado, nos termos do artigo 8º, da Lei nº 66/98, de 14 de Outubro, por
um período de dois anos, a contar desde 4 de Dezembro de 2003”
Com os melhores cumprimentos, Pelo
Presidente: Onélia de Abreu Ferreira, Vogal Conselho Directivo”.
28 FEVEREIRO 2004 NOVA REUNIÃO DA MOSSÁFRICA: REFORMULAÇÃO DOS CUSTOS DO ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA.
·
Reunião
·
Novos
Valores
·
Comunicação
com o P. Loforte
Reunião
Reunimo-nos os mesmos sócios,
tendo a colaboração a distância, via telefone e e-mail, do sócio António
Matias.
Estudou-se o projecto e chegou-se
à conclusão que os valores acordados no E.V.E eram demasiado baixos,
principalmente tendo em conta o aumento do Complexo Turístico tanto em unidades
como em qualidade, como o desejam as austeridades moçambicanas que apostam mais
neste sector.
Novos Valores
Assim, com a ajuda de dados enviados
pelo António Matias, relativos à fase A, chegámos aos seguistes valores:
Fase A
a)
150 000€
b)
200 000
c)
160 000
d)
133 740
e)
67 338
f)
55 865
g)
31 674
h)
15 000
i)
75 000 Num total de 888 617 €
Fase B:
a)
154 627 €
b)
19 952
c)
66 000
d)
150 000
e)
15 256
f)
74 820
g)
60 000
h)
10 000 Num total de 550 655 €
Fase C
a)
87 000 €
b)
93 100
c)
20 000 Num total de 200 100 €
Fase D
a)
16 550 €
b)
72 098
c)
22 695
d)
30 000
e)
15 000
f)
19 550
g)
12 287
h)
25 000, num total de 213 220
Total: 2 002 132 € o qual, acrescido da percentagem para a Fase O,
fará o TOTAL ABSOLUTO de 2 202 232 € (dois milhões, duzentos e dois mil,
duzentos e trinta e dois Euros).
Ficámos de pedir, a fundo
perdido, 1.500.000 €, ficando como empréstimo a soma de 702 232 €.
Marcámos mais
uma reunião para a terça-feira, dia 2 de Março, à qual estará presente António
Matias, o que eu confirmei, por telefone, dia 1 de Março, às 12.30h, dando
conhecimento, logo, ao Adelino, para que avisasse os outros sócios, de modo a
poderem estar presentes, logo a seguir às horas de serviço, da escola. A
reunião será, no lugar de costume.
Comunicação com o P.Loforte
A partir deste último e-mail do
Loforte, emitido a 16de Fevereiro de 2004 (mas que me chegou às mãos apenas no
dia 26-02-04 como consta do documento, em que dizia: “Onde se pede o sócio Moçambicano, poderá indicar o meu nome. Quanto aos
valores a indicar no que respeita a investimento directo, o sócio Moçambicano
não pode indicar o valor abaixo dos 5.000 dólares americanos”), pareceu-nos
que ao documento original do Termo de Autorização” faltava a página nº 2,
página que tratava dessa comparticipação. Viu-se a necessidade de pedir, de
novo, ao Loforte o envio dessa página em falta para que pudéssemos preencher o
documento devidamente. Aguardámos a sua resposta e o envio do que faltaava.
Entretanto, falei, hoje, aos 13.05h
com o Jorge, já depois de ter falado com o meu irmão, para que estivesse
presente à reunião logo que pudesse. Ele comunicou-me que já tinha falado esta
manhã com o Loforte e que este lhe dissera que, para já temos de deixar o Estudo de Viabilidade como está. Mas que
as alterações deverão estar preparadas e prontas para que sejam introduzidos
logo que houver oportunidade aconselhável.
O que se torna urgente, agora, é
preencher o Termo de Autorização e
reenviá-lo preenchido para o CPI de Maputo ou para o Loforte.
27 MARÇO 2004 (SEXRA-FEIRA): REFORMULAÇÃO DO ESTUDO DE VIABILIDADE OU NULIDADE DO CONTRATO
Como o Estudo de
Viabilidade, feito pela AEDES não estava em condições de ser apresentado ou,
pelo menos de ter a aprovação, A Mossáfria enviou esta carta à AEDES:
N/Ref. 055/04
Assunto: Projecto “Saua-Saua” – Moçambique
·
V/carta de 15/11/03 – Ref. 280/AEDES/ISCSP
·
N/Carta de 15/12/03
Na sequência da correspondência trocada e
dado que, como então (Julho de 2003), foi por todos reconhecido o Estudo de Viabilidade
Económica e Financeira do Projecto “Saua-Saua” ser fundamentado em dados
irreais, insuficientes e desorganizados – opinião também manifestada pelo
próprio economista que o elaborou -, terá o mesmo que ser reformulado.
Solicitamos, pois, informação urgente sobre a V. disponibilidade para o
reformular e completar o trabalho até ao próximo dia 15 de Abril de 2004.
Caso não pretendam V. Exas.
Disponibilizar-se, seremos forçado a considerar o nosso Contrato nulo e sem
qualquer efeito, visto termos de passar a recorrer a terceiros para a
elaboração dum novo Estudo de Viabilidade Económica e Financeira do Projecto
“Saua-Saua”, estudo que efectivamente permita promover a exequibilidade do
Project.
Neste contexto, solicitamos ainda uma
resposta a esta carta, no prazo máximo de quinze dias. Na ausência desta, e
tendo em conta o conteúdo da alínea b) da nossa carta supra referida,
consideraremos que V. Exas. Não pretendem continuar o trabalho
De V. Exas.
Atentamente
A Direcção
28 Março 2004 (Sábado): Apresentação do Projecto “Saua-Saua – Mais Qualidade”
Neste sábado
escrevemos um ofício ao IPAD para acompanhar os exemplares e documentação afim
do Projecto “Saua-Saua – Mais Qualidade” com vista a ser implementado na aldeia
de Saua-Saua, concelho do Mossuril. A carta tinha este teor:
“No
âmbito do concurso para apresentação de projectos ao Instituto Português de
Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), a ONG, MOSSÁFRICA – Associação de Formação e
Desenvolvimento, vem por meio do seu Presidente, apresentar três exemplares do
Projecto “Saua-Saua – Mais Qualidade”
com vista a ser implementado na aldeia de Saua-Saua, concelho do Mossuril,
Província de Nampula, em Moçambique.
Devido
a atrasos imprevistos nos correios de Moçambique enviaremos, logo que possível,
a Declaração Comprovativa do interesse mostrado pelas autoridades locais.
Na
expectativa de uma boa recepção, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos,
O Presidente, Adelino Torres Antunes.”
Esta
carta e documentação anexa foi levada pessoalmente, na segunda-feira, por José
Coelho Matias.
04 ABRIL 2003 (DOMINGO): PREÇOS EMANADOS DA DIRECÇÃO PROVINCIAL DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL (DPADR)[1]
·
Coco
·
Cajú
·
Catana
(de fabrico industrial)
·
Enxada
·
Milho
(Tabela A)
·
Tabelas
de preços
Coco
COCO
PEQUENO
|
COCO
GRANDE
|
ÓLEO/Litro
|
Varia entre 500/2.000 Mts
|
Varia entre 3.000/3.500Mts
|
Entre 20.000/35.000 Mts
|
Cajú
1.
Categoria I – Produtores
Produto químico por litro
|
3 Aplicações por árvore
|
Serviço/aluguer do atomizador
|
Custo total de tratamento
|
330.750 Mts
|
12.000 Mts
|
10.000 Mts
|
22.000 Mts
|
2. Categoria II – Provedores/fornecedores Atomizadores
Uma unidade de Equipamento usado com 1 ano
|
Com 2 anos
|
Com 3 anos
|
6.200.000 Mts.
|
650.000 Mts
|
3.100.000 Mts
|
Catana (de fabrico industrial)[2]
Na Cidade de Nampula
|
Em vários distritos da Província
|
30.000 Mts
|
45.000 Mts
|
Enxada
Na Cidade de Nampula
|
Nos vários distritos
|
Entre 40.000/50.000 Mts
|
Preços idênticos
|
Milho (Tabela A)
Tipos de Saco
|
Preço do saco (Mts)
|
12,5 kg
|
110.000
|
25 kg
|
210.000
|
50 kg
|
420.000
|
Tabelas de preços
Tabela 1. Preços de Milho em Mercados Grossistas Informais de
Moçambique
Local
|
Unidade de Medida
|
Preços da Unidade
|
||
Semana Anterior
|
Semana recente
|
Mudança
|
||
Nampula
|
Lata de 20 litros
|
70.000
|
70.000
|
0
|
Nacala-Porto
|
Lata de 20 litros
|
95.000
|
90.000
|
-5.000
|
Lichinga
|
Lata de 20.litros
|
a)
|
75.000
|
-
|
Beira
|
Lata de 22l
|
85.000
|
55.000
|
-30.000
|
Lichinga
|
Lata de 20L
|
70.000
|
80.000
|
10.000
|
Fonte: Quente-Quente, SIMA; Data de Informação: 2/4/04
a) Sem Informação
Tabela 2. Preços ao consumidor nos Mercados Municipais e/ou Informais
nas Sedes Distritais (Mt/kg)
Produto
|
Cid./Nampula
|
Ribaué
|
Angoche
|
Muecate
|
Murrupula
|
FMB c/ farelo
|
5.679
|
12.955
|
10.860
|
6.000
|
6.500
|
Feijão cute
|
6.69
|
5.120
|
a)
|
8.000
|
5.422
|
Feijão manteiga
|
17241
|
9.697
|
22.989
|
a)
|
a)
|
Arroz corrente
|
8.163
|
a)
|
9.604
|
a)
|
10.000
|
Açúcar Cast.Nacinal
|
16.327
|
8.593
|
15.000
|
15.000
|
15.000
|
Óleo N. Avulso
|
33.333
|
40.000
|
35.000
|
37.000
|
30.000
|
Amendoim/Pequeno
|
17.383
|
a)
|
a)
|
5.000
|
a)
|
Peixe Nicuci
|
3.000
|
a)
|
2.000
|
a)
|
2.000
|
Peixe Papahi
|
3.000
|
3.500
|
2.000
|
2.000
|
2.000
|
Data da Informação: 1/4/04; a) Nesta semana não
apareceram estes produtos no mercado:b) O Peixe Papahi e Nicuci são sempre
vendidos em Montinho
Tabela 3. Custo de Transporte
Percurso
|
Custo de
Transporte
|
|||
De
|
Para
|
Semana anterior
|
Semana Recente
|
Mudança
|
Alto Molocué
|
Nampula
|
45.000
|
25.000
|
-20.000
|
Gurue
|
Nacala-Porto
|
a)
|
125.000
|
-
|
Ribáué
|
Nampula
|
25.000
|
25.000
|
0
|
Ile
|
Nampula
|
a)
|
30.000
|
-
|
Alto Molocué
|
Nampula
|
a)
|
25.000
|
-
|
Montepuez
|
Nacala-Porto
|
35.000
|
25.000
|
-10.000
|
Meconta
|
Nacala-Porto
|
a)
|
15.000
|
-
|
Data da Informação: 1 de Abril de 2003
a) Sem informação.
NB. Hoje terminou o
campeonato nacional da primeira divisão, ficando em primeiro lugar o Porto, em
segundo, o Benfica e em terceiro, o Sporting.
08 ABRIL 2004: PEDIDO DE ESCLARECIMENTO AO DR. JAIME DUARTE
·
Correspondência
com o Dr. Jaime Duarte
·
Resposta
do Dr. Jaime Duarte.
Correspondência com o Dr. Jaime Duarte
Como nesta altura a AEDES já tinha dado por terminadas as
suas obrigações (cf. Carta de 25 de Novembro de 2003), resolvemos pedir
conselho directamente ao economista, Dr. Jaime Duarte, enviando-lhe o seguinte
E-Mail:
“Caro Dr. Jaime Duarte,
A Mossáfrica carece do seu imprescindível
apoio no âmbito de novos desenvolvimentos, ocorridos relativamente aos “Termos de Autorização do Projecto
Saua-Saua” (preconizados pelo CPI - Centro de Promoção de Investimentos
de Moçambique).
Assim sendo, desejaríamos saber da sua
disponibilidade para trocarmos impressões sobre este assunto em detalhe, o mais
urgentemente possível.
Com os melhores cumprimentos.
A
Direcção Mossáfrica”.
Resposta do Dr. Jaime Duarte.
Devido à
diferença de horário, a resposta chegou, no mesmo dia 08 de Abril às 08,47h,
quando o nosso e-mail saíra às 12,29 (curioso, não acham?) E eis em que termos
ela chegou:
Dra. Tabita Almeida,
De momento encontro-me em São Tomé a elaborar
um Acordo de Parceria Económica com a União Europeia para uma empresa inglesa (METRA Economic Consulting).
No dia 16 vou a Lisboa mas a caminho de
Varsóvia e depois para aqui e vou ao Gabão, devendo acabar este trabalho em
fins de Maio. Só que a seguir tenho um outro trabalho em Cabo Verde, nas
pescas. Estou por isso ocupado mas poderei sempre fazer algumas recomendações.
Qual a situação relativamente ao anterior estudo de viabilidade? Pouco mais sei
para além do crédito....
09 ABRIL 2004: SÉRIE DE QUESTÕES COLOCADAS AO DR. JAIME DUARTE
Recurso ao Dr. Jaime Duarte
No dia seguinte
reunimo-nos, mais uma vez, e enviámos este e-mail, para pedir esclarecimentos
sobre os Termos de Autorização:
“ Para
Dr. Jaime Duarte
Gratos pela disponibilidade manifestada e
votos dos maiores sucessos nos assuntos que, ora, tem em mãos nesse
enquadramento paradisíaco de São Tomé.
Quanto à Mossáfrica: recebemos, para
preenchimento, um documento intitulado “Termos de Autorização do Projecto
Saua-Saua”, proveniente do Centro de Promoção de Investimentos – CPI – de
Moçambique.
Este documento, que ora anexamos para que o
possa apreciar, suscita-nos algumas dúvidas, nomeadamente:
ü
O documento preconiza uma Empresa e nós somos uma Associação sem fins
lucrativos e inscrita como ONGD no IPAD.
Telefonámos para o CPI e disseram-nos que só
lidam com empresas. A sugestão que nos é dada vai no sentido de criarmos uma
empresa em Moçambique e seria essa empresa que se habilitaria aos “Termos de
Autorização do Projecto Saua-Saua”.
Ainda: da leitura do documento depreende-se
que tal Empresa, dada como Empresa Empreendedora do Projecto, seja do tipo Lda.
(vd. Ponto 8).
Gostaríamos de ouvir a sua opinião sobre
esta “reconversão”. E mais: haveria de ser uma reconversão ou a ONGD Mossáfrica
criaria uma empresa em Moçambique? Perder-se-á, assim, a objectivação inicial
(Organização sem fins lucrativos implementando, no terreno, um Projecto
essencialmente social, cujos eventuais lucros de exploração se destinariam ao
reinvestimento no terreno)?
Isto pode fazer-se? Em boa legitimidade? Com
que consequências?
ü
O documento considera tal empresa como sendo o “Investidor
Estrangeiro”.
Ora, aquilo que procuramos é, precisamente,
um Investidor Estrangeiro (visto não dispormos, à partida, dos fundos de investimento
para arrancar com o Projecto).
Afigura-se-nos criada uma ambiguidade ou,
então, laboramos num erro de interpretação.
O director do CPI, em Maputo, Dr. Rafique,
sabe que o que pretendemos é, exactamente, habilitarmo-nos a um investimento da
CE.
Podemos, nós, surgir como esse Investidor
Estrangeiro?
ü
O Ponto 5.1 significa que disporemos, de perto de três anos, a partir
da Autorização, para obter os fundos de financiamento?
ü
Como é que se deve interpretar o duplo conceito “Investidores” ou
“Empresa Implementadora” (vd. Ponto 7.1)?
ü
Seguem-se, no Ponto 11 do documento, os Incentivos Aduaneiros e
Fiscais. Qual a sua opinião sobre eles?
ü
A terminar o conjunto de grandes dúvidas, como devemos interpretar o
Ponto 14 do documento? Será que este Ponto 14 pressupõe a obrigatoriedade de
conseguir financiamentos externos, em 120 dias?”
10 ABRIL 2004: RESPOSTA DO DR. JAIME DUARTE
Resposta do Dr Jaime Duarte
O Dr.
Jaime Duarte respondeu com a máxima brevidade, com estes dizeres:
“Drª Tabita Almeida: aproveito um pouco de
tempo livre para responder de forma telegráfica. Segundo a ordem das perguntas:
1.O documento preconiza uma Empresa
e nós somos uma Associação sem fins lucrativos e inscrita como ONGD no IPAD. Desde o princípio que identificámos duas vias: a via de uma
ONG (sem fins lucrativos) e a via de uma empresa. Houve tempos (fase de
emergência) em que algumas ONG captaram recursos para o desenvolvimento do país
e o seu próprio desenvolvimento. Entretanto a proliferação de ONGs e o fim da
guerra interna devem ter ditado a preferência das autoridades por empresas
tout-court (as que pagam impostos). No caso da Mossáfrica os dois objectivos
(desenvolvimento local e lucro) coexistem, pelo que não excluímos nenhuma
solução à partida. Agora, tal como as coisas estão, penso que será útil criar a
empresa, coisa que mais tarde ou mais cedo acabaria por acontecer se o negócio
andasse bem. Uma ONG é uma solução de arranque e já foi uma boa solução para
muita gente. Será cada vez menos se pretendermos fazer dinheiro. Se fosse uma
solução universal não haveria empresas: só ONG. Conclusão: penso que devem
criar a empresa, sem destruir a ONG
2.Ainda: da leitura do documento
depreende-se que tal Empresa, dada como Empresa Empreendedora do Projecto, seja
do tipo Lda. (vd. Ponto 8). Não, poderá ser
limitada mas poderá ser por quotas ou até cooperativa. Depende da vontade dos
sócios e das vantagens fiscais. Se existe património por parte de um dos sócios
(exº terreno, casas) uma das quotas poderá ser o património. Então a solução
cooperativa (um homem um voto) talvez não seja a melhor.
3.Haveria de ser uma reconversão ou
a ONGD Mossáfrica criaria uma empresa em Moçambique? Penso que as duas entidades podem coexistir e assim tirar
partido das várias situações que se venham a deparar. A ONGD existe e eu, no v/
caso, deixava-a estar. Se as autoridades exigem uma empresa com outro estatuto,
porque não? Talvez não seja caro. A propósito, eles aceitaram o estudo de
viabilidade mesmo para a solução “empresa”?
4.Isto pode fazer-se? Em boa
legitimidade? Com que consequências? Tal como
cada um de nós pode ser sócio de várias empresas também a Mossáfrica pode ter
dois estatutos. Talvez lhe mudasse ligeiramente o nome para não confundir. Por
outro lado, talvez até uma (a empresa) possa ser sócia da outra (da ONGD) o que
facilitaria a representação: mesmas assinaturas.
5.O documento considera tal empresa
como sendo o “Investidor Estrangeiro”. Ora, aquilo que procuramos é,
precisamente, um Investidor Estrangeiro (visto não dispormos, à partida, dos
fundos de investimento para arrancar com o Projecto). Afigura-se-nos criada uma
ambiguidade ou, então, laboramos num erro de interpretação. Hoje ninguém joga o seu dinheiro. Investidor não significa
financiador. A Mossáfrica (de futuro a Mossáfrica-empresa, aquela que tem
património e credibilidade comercial junto dos bancos) vai obter o
financiamento (por exemplo junto do CDE). Não tem que ser investidor e
financiador ao mesmo tempo. Mas haverá
um momento em que terá de dizer donde vem e qual é a estrutura do financiamento
6.O director do CPI, em Maputo, Dr. Rafique,
sabe que o que pretendemos é, exactamente, habilitarmo-nos a um investimento da
CE. Podemos nós surgir como esse Investidor Estrangeiro? Julgo que sim. Com esse senhor eu faria jogo aberto. Até
porque não é o primeiro caso em Moçambique nem tem nada de anormal. Eu falaria
também com o ICEP (Lisboa) e com a Delegação da Comissão (Summershield) antes
de formalizar o que quer fosse.
7.O Ponto 5.1 significa que
disporemos, de perto de três anos, a partir da Autorização, para obter os
fundos de financiamento? Isso é o que parece
deduzir-se do texto oficial. Mas o que me parece necessário é começar o
investimento antes de três anos, nem que seja limpar o terreno e levantar um
armazém ou uma sala de aula. O investimento – a maior parte dos investimentos –
não se realiza em três anos, seja em que projecto for.
8.Como é que se deve interpretar o
duplo conceito “Investidores” ou “Empresa Implementadora” (vd. Ponto 7.1)? Aqui o termo investidor é utilizado talvez mais no sentido
de financiador, de responsável pelo investimento. Por exemplo, a SONAE pode ser
o investidor mas vai criar uma empresa para investir em determinado ramo, em
Moçambique. Essa é a empresa implementadora. Nem sempre há coincidência.
9.Seguem-se, no Ponto 11 do
documento, os Incentivos Aduaneiros e Fiscais. Qual a sua opinião sobre eles? Da leitura julgo tratar-se de uma regulamentação já
“rodada” e que é “chapa 5”. Mas seria bom contactarem uma empresa portuguesa
(ou outra) que já tenha percorrido o mesmo caminho e possa aconselhar. A AIP ou
a Câmara de Comércio Port-Moç (Lisboa) podem ajudar.
10. A terminar o conjunto de grandes
dúvidas, como devemos interpretar o Ponto 14 do documento? Será que este Ponto
14 pressupõe a obrigatoriedade de conseguir financiamentos externos em 120
dias? Julgo que podem sempre adiar a
concessão da autorização se virem que há atraso no financiamento. Ou então
começar com um investimento simbólico, se for caso disso.
Disponha sempre.
Cumprimentos, Jaime Duarte”
13 ABRIL 2004: E-MAIL AO DR. JAIME DUARTE SOBRE OESTUDO DE VIABILIDADE
E-mail dirigido ao Dr. Jaime Duarte
Uma vez que a aprovação do Estudo
de Viabilidade tem vindo a ser protelada, os custos nele contidos já não
poderão corresponder aos tempos de hoje e, muito menos aos tempos em que ele
for aprovado, se vier a sê-lo. Vemos, portanto a necessidade de ser, de novo
revisto e adaptado às novas situações. Por isso enviámos o seguinte e-mail ao
seu autor:
“Para Dr. Jaime Duarte
Gratos pela rapidez da sua resposta e pelos
esclarecimentos dela constantes.
Em relação à sua pergunta — se o estudo de
viabilidade económica é aceite mesmo para a solução “empresa” — dois aspectos
relevam:
1. Para que o estudo de viabilidade
económica seja uma peça do processo conducente à obtenção de um financiamento
há que obter, via CPI, a Autorização (cujos Termos lhe enviámos, em anexo, na mensagem anterior) do Projecto
que, por seu turno, implica a criação de uma empresa;
2. Estamos com o problema de o
estudo de viabilidade que foi apresentado não estar de acordo com a realidade
actual.
Registou-se a seguinte evolução:
Ø
Existe um aumento da capacidade de alojamento na ordem dos 70%;
Ø
O aldeamento turístico passa a ser um empreendimento de 5 estrelas;
Ø
Tendo em conta os preços praticados pela concorrência, achamos possível
um aumento de 80% no preço a praticar nas diárias;
Para efeitos da componente empréstimo
bancário, pensamos que o presente estudo de viabilidade não contempla este novo
quadro, o que levará a que, provavelmente tenhamos de elaborar um outro,
devidamente actualizado.
Gostaríamos pois, de oportunamente dialogar
consigo.
Com os melhores cumprimentos”
CAPÍTULO ONZE: PROJECTO SAUA-SAUA
30 ABRIL 2004 (6ª - FEIRA): NOVA EMPRESA À VISTA
·
Preparação
·
Denominação
Social
·
Objecto
Social
·
Hipóteses
de percentagens
Preparação
Neste dia reuniram-se em casa de José Coelho Matias, por
volta das 19 horas, cinco sócios da Mossáfrica (Adelino Torres Antunes, Emídio
Marques, Jorge Rodrigues, José Coelho Matias e Maria Tabita Ferreira dos Santos
Rebelo de Almeida, com a intenção de decidirem a criação duma Empresa, capaz de
executar o Projecto “Saua-Saua”.
Esta reunião fora precedida por outras, mais informais,
mas não menos importantes, e por umas consultas solicitadas à Dra. Juca e à
Empresa dedicada a Documentação pertencente à Da. Eugénia e seu marido, sedeada
em Caneças, no intuito de nos esclarecerem sobre os trâmites a seguir.
Dos esclarecimentos colhidos junta da segunda entidade,
chegou-se à conclusão que seria necessário constituir uma Empresa, em Portugal,
e constituir uma sucursal daquela, em Moçambique, de preferência em Nampula.
Será de toda a conveniência que sejam os mesmos sócios numa e noutra.
Seria preciso, por conseguinte, encontrar uma pequena
lista de Denominações a serem apresentadas, aquando da petição da constituição
da Empresa, outra com os nomes e respectiva percentagem de quotas dos sócios
membros.
Nesta reunião procedeu-se, portanto, à:
Escolha da Denominação
Social da nova empresa
Foram estes os nomes escolhidos para deles sair o
definitivo:
“Saua-Saua”:
Turismo, agropecuária e investimentos, Lda.,
“Condúcia”:
Turismo, agropecuária e investimentos, Lda.,
“Sol
de Saua-Saua”: Turismo, agropecuária e investimentos, Lda.,
“Sun
Saua-Saua”: Turismo, agropecuária e investimentos, Lda.
Objecto Social
2-
Importação e exportação de produtos
relacionados com as suas actividades ou outras;
3-
Desenvolver actividades relacionadas com
o turismo, agricultura, agro-indústria, pecuária, pesca e caça;
4-
Produção, transformação, transporte e
comercialização de produtos;
5-
Desenvolver actividades na área do
turismo e do lazer, tais como: desportos aéreos, náuticos e terrestres,
incluindo safaris e outros;
6-
Transportes de pessoas no âmbito das e
para as suas actividades pelas vias aérea, terrestre e marítima;
7-
Produção, promoção e comercialização de
artesanato e mobiliário;
8-
Promoção e divulgação da cultura e da
arte;
9-
Promoção e realização de eventos
nacionais e ou internacionais, nomeadamente: acções de formação colóquios, conferências,
debates, seminários, torneios de competição ou não, e outros;
10- Representações e comercialização de produtos e marcas comerciais ou não
comerciais.
Hipótese de percentagens dos vários sócios
Depois de termos discutido este último assunto e de termos
ponderado bem a situação de Maria Tabita Ferreira dos Santos Rebelo de Almeida
– ela é a proprietária da Plantação de Saua-Saua –, achámos por bem dar-lhe
toda a liberdade de escolher a hipótese que melhor lhe conviesse e achasse
justa, cabendo-lhe igualmente o direito de escolher, os sócios que maiores
garantias lhe pudessem oferecer, assim como repartir a percentagem das quotas
por cada um deles.
02 MAIO 2004 (DOMINGO): REUNIÃO
·
Presenças
·
Novas
Denominações
·
Marcas
a registar
·
Contactos
Membros Presenças
Adelino Antunes, Jorge Rodrigues, Tabita Almeida e José
Matias
Modificámos algo do que tinha sido apresentado pelo
Adelino relativamente aos Nomes comerciais, ficando assim:
Novas Denominações
1.
“Mussau”: Actividades turísticas e
hoteleiras Lda;
2.
“Saua-Saua”: Actividades turísticas e
hoteleiras Lda.
3.
“Condúcia”: Turismo, agropecuária e
investimentos, Lda.,
Marcas a registar
1.
“Saua-Saua”: (Empreendimento),
2.
“Espiral”: (Água),
Falámos sobre a eventualidade da implantação da fábrica de
óleo de coco para fabrico de sabão.
Contactos
Preparámos um e-mail a ser enviado o mais depressa
possível aos interessados (Pierre Blick, “Michel et ses amis”) pela instalação
de uma Fábrica de Óleo de coco, em Saua-Saua. Esta missiva vem no encalço de
contactos tidos entre esses senhores et Maria Tabita e Adelino Antunes, aquando
da viagem destes à Bélgica, no mês passado de Abril e do e-mail que o primeiro
enviou à Tabita, a 30 de Abril de 2004, às 10.54h e que dizia o seguinte:
“Salut
Maria,
Pour
ne pas me tromper d’adresse je clique “réponse » sur ton dernier massaje.
Bon, Michel et ses amis sont de plus en plus intéressés par le projet. Pour le
soumettre au financement d’une banque spécialisée en micro crédit ils
voudraient établir un « Budget Provisionnel » pour le 8 juin.
Pour
cela ils ont besoin de connaître le coût de la main d’œuvre et avoir une fiche
technique relative à l’huile de coco déjà sur le marché au Mozambique.
J’espère
que par ton agronome sur place tu pourras obtenir ces renseignements au plus
tôt. Merci d’avance. Amitiés. Pierre.”
Em resposta, e depois de termos discutido o assunto entre
Tabita, Adelino, Jorge, Emídio e eu próprio decidimos elaborar uma série de
questões que achámos pertinentes, antes de darmos qualquer outro passo.
Decidimos, portanto, elaborar as questões que, precedidas de uma pequena
introdução, assim foram formuladas:
“No seguimento da conversa que tivemos em
relação ao óleo de coco, e em virtude de termos falado de uma forma superficial
e muito resumida sobre o assunto, agradecíamos que nos enviassem por escrito
(por E-Mail), tudo aquilo que VV. Exas. pretendem com o projecto que nos querem
propor.
Entretanto, gostaríamos de avançar com
algumas questões:
1- Quais são as vertentes do negócio
que nos querem propor?
2- Seria possível enviar-nos uma
cópia do Projecto e do respectivo Estudo de Viabilidade Económica e Financeira?
3- Qual a área necessária para a
implantação da fábrica?
4- Em termos de consumo de energia
eléctrica, qual seria a potência necessária, à entrada da fábrica?
5- Qual é a produção de óleo de
coco, a partir da qual tornará viável o investimento?
6- A nível de impacto ambiental
quais são os maiores problemas com que teremos de contar?
7-
Que
prazos existem?
8 – Suplentes para equipamento da fabrica
8.1
material de desgaste
8.2
motores eléctricos
8.3
rolamentos, chumaceiras e passadeiras
8.4
Filtros para chaminé
8.5
Kits de ferramentas de manutenção e reparação
9 – Pára-raios
10 – Avioneta
11 - Pick-up de cabine dupla e
atrelado
11.1 Suplentes para as viaturas como pneus,
lâmpadas, embraiagens, bombas, etc. e ferramentas.
12 – Suporte informático da
gestão integrada da empresa e respectivas comunicações”
Mais ou menos
preparado, em francês, o texto foi enviado a:
Mr. Pierre Blieck
Telef.: 00 328
15 707 60,
nos seguintes termos:
« Nous avons fait les démarches
pour avoir le résultat de l’analyse de l’huile de la noix de coco ainsi qu’un
échantillon de ce même huile.
À
propos de notre entretien sur l’huile de Coco et, une fois que nous n’avons pas
eu le temps suffisant pour un bon éclaircissement, nous vous demandons de nous
élucider, à travers d’un email ou fax, sur votre proposition.
En
attendant, voici quelques questions auxquelles
nous souhaiterons, si possible, une réponse:
1-
Voulez-vous nous parler des
distinctes hypothèses de l’affaire que vous nous offrez ?
2-
Quelle serait la surface
nécessaire pour l’emplacement de l’usine?
3-
Quant à l’énergie
électrique, quelle serait la potence nécessaire, à l’entrée de l’usine?
4-
Combien de huile de coco
serait-il nécessaire pour que l’investissement soit viable?
5-
Au niveau de
l’environnement, quels sont les plus gros problèmes qui peuvent exister?
6-
Y a-t-il des délais ?
7-
Quelles sont les données
dont vous avez besoin pour élaborer le projet ?
8 – Suplemente pour l’équipement de l’usine:
8.1
Matériel de dégâts
8.2
Moteurs électriques
8.3
Roulements, coussinets et tapis chemins,
8.4
Filtres pour la cheminé,
8.5
Kits de matériel de manutention et de réparation
9 – Parafoudres
10 – Avionnette
11 - Pick-up de cabine double et remorque
11.1
- Souplement pour les voitures: pneumatiques, lampes, embrayages, bombes, etc.
et outillages
12 – Sou port informatique de gestion intégrée de l’entreprise et ses
respectives communications.”
Neste mesmo dia, telefonei ao meu irmão António Matias,
para o pôr ao corrente destas “démarches” e para o convidar, da parte da
Tabita, para uma reunião, onde seriam debatidos, mais uma vez, estes problemas
e onde se decidiria a sua participação ou não na constituição desta nova
empresa, assim como a percentagem que caberia a cada sócio.
05 MAIO 2004 (4ª - FEIRA): OFÍCIO AO IPAD A ACOMPANHAR A DECLARAÇÃO DO RÉGULO DE SAUA-SAUA
·
Preparação
do ofício
·
De
que Projecto se trata
Preparação do ofício enviado ao IPAD a acompanhar a Declaração do Régulo
Hoje pedi à Tabita para escrever um Ofício que deverá
acompanhar o envio da Declaração do Régulo de Saua-Saua, conforme ficara
estabelecido aquando da apresentação dos três exemplares do projecto
“Saua-Saua. Mais qualidade”, na qual incluímos apenas um FAX dessa mesma
declaração.
Trata-se do projecto segundo o qual será construído um
complexo sanitário na vila de Saua-Saua, incluindo um poço do qual se poderia
extrair água para fornecer a essa população; uma casa de bombas elevatórias;
dois depósitos; seis sanitas, seis lavadouros, duas bicas de fornecimento de
água, etc.
Complexo Sanitário para
a Aldeia Saua-Saua
Idealizado pela Equipa
Mossáfrica em Maio 2004
De que Projecto se trata?
Esta carta será enviada, amanhã, através de carta
registada com aviso de recepção. Amanhã haverá também, à noite, uma reunião
entre a Mossáfrica e a AAEDES/ISCSP para ver se fica resolvida a situação do
contrato celebrado entre as duas Associações, uma vez que a Mossáfrica, como
ONGD, não pode implementar o “Projecto Saua-Saua”. Ora como o contrato foi
celebrado entre a MOSSÁFRICA e AEDES, no sentido daquela implementar esse
projecto e como aquela opinou sempre que a implementação seria mais fácil se
fosse através de uma ONGD e como as autoridades de Moçambique querem uma
Empresa e não uma ONGD, segue-se, parece-nos, que cessam aqui as obrigações da
Mossáfrica para com a AEDES/ISCSP.
06 MAIO 2004 (QUINTA-FEIRA) ENVIO AO IPAD DA DECLARAÇÃO DO RÉGULO
Neste dia enviámos
a Declaração do Régulo que nos foi enviada pela Da. Julieta Vasconcelos:
“Devido
a atrasos imprevistos nos correios de Moçambique e como prometido em carta de
28 de Março de 2004, junto enviamos o original da Declaração Comprovativa do
interesse mostrado pelo régulo de Saua-Saua, que irá substituir o FZX, então
enviado”.
Na
expectativa de uma boa recepção, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.
O Presidente: Adelino Torres Antunes”.
NB.
Esta carta só foi metida nos correios da Apelação, a 10 de Maio de 2004, com o
nº de registo: RS 4236 7055 7 PT
10 MAIO 2004 (2ª - FEIRA): FORMALIZAÇÃO DO CONVITE PARA FAZER PARTE DA NOVA EMPRESA
Constituição em Portugal
Constituição em Moçambique
Constituição da Empresa em Portugal: Custos/Benefícios
Estes serão os seguintes:
0-
Capital Social 25.000 €;
1-
Número de Sócios: 8: Tabita, Adelino,
Jorge, Emídio, António. Matias, Pedro. Loforte, Carlos Vasconcelos, José
Matias;
2-
Percentagens: 7% de sete sócios e 51% de
um Sócio (Maria Tabita);
3-
Encargos com a constituição e Registo da
Empresa em Portugal:
Em Portugal:
i.
Empréstimo ao Banco: 25.000€ (por vinte
dias cujos encargos rondarão 35,00€ por sócio),
ii.
Constituição, Escritura e Registo da
Empresa: 125 € por sócio,
iii.
Total: aproximadamente 160 € por sócio.
Constituição de uma Sucursal em Moçambique
Em
Moçambique os encargos serão os seguintes:
iv.
Capital Social: 50.000 US$ (Este capital
não é depositado, mas é garantido pela sócia maioritária, Maria Tabita
Almeida),
v.
Constituição, Escritura e Registo da
Sucursal: 250 US$, cabendo a cada sócio 31,25 US$
vi.
Abertura e conta e fundo de maneio: 100
US$, isto é: 125 US$ a cada sócio.
Total a cada sócio: 316 €
4-
Todos os sócios terão os dividendos
correspondentes à quota, ao fim do ano, enquanto os sócios trabalhadores terão
o vencimento correspondente às funções que desempenharem.
31 MAIO (2ª - FEIRA): NA AGÊNCIA DE CANEÇAS
·
Nomes
da Firma para escolha:
·
Objecto
Social:
·
Sede
da Firma:
·
Assinatura
dos Pedidos
·
Telefonemas
·
E-mail
aos futuros sócios
Neste dia,
reunimo-nos na Apelação Tabita, Adelino, Jorge e José Matias, para, brevemente
pormos em ordem as ideias principais que no levariam a Caneças, para
solicitarmos:
1-
Pedido de Certificado de Admissibilidade
de firma ou Denominação
2-
Pedido de Certificado de Admissibilidade
de firma ou Denominação
Dirigimo-nos,
pois a Agência, sendo recebidos por Da Eugénia que tomou nota de:
Nomes da Firma para escolha:
Saua-Saua
– Turismo, Agropecuária e Investimentos;
Condúcia – Turismo, Agropecuária e Investimentos;
Saua-Saua Bay – Turismo, Agropecuária e investimentos,
Objecto Social
a.
Actividades Hoteleiras e Turismo,
b.
Importação e Exportação,
c.
Actividades relacionadas com o turismo,
agricultura, indústria, pecuária e pescas,
d.
Produção, promoção e comercialização de
mobiliário e artesanato,
e.
Promoção e divulgação da saúde pública,
cultura e da arte,
f.
Representações e comercialização de
produtos e marcas comerciais ou não,
g.
Elaboração e implementação de Projectos e
ou estudos relacionados com obras científicas, investigação e desenvolvimento,
visando também a desenvolvimento local.
Sede da Firma
Sendo
necessário indicar o local da Sede da Firma, optámos pela morada de um dos
sócios que nos pareceu mais conveniente, sendo todos unânimes em reconhecer que
seria a do Emídio Marques. Por isso, a Tabita telefonou-lhe para saber se
achava algum inconveniente em ser em sua casa, ao que ele respondeu que não via
nenhum.
Por isso a Sede da nossa nova Firma, será na Avenida
Salgado Zenha, nº 8, 4ºB, 2660-327, St. António dos Cavaleiros, Loures
Assinatura dos Pedidos
A Tabita assinou, então:
a Pedido de Certificado de
Admissibilidade de firma ou Denominação
b-
Pedido de Certificado de Admissibilidade
de firma ou Denominação,
Ficando a Da. Eugénia de estudar, juntamente com o seu
marido, a melhor forma de desenvolver ou sintetizar o Objecto Social e de comunicarem
à Tabita, depois de terem tudo em ordem.
Telefonemas
A Tabita telefonou:
1- À Lolita
para saber das datas da vinda do P. Loforte. Ficámos a saber que viria nos fins
de Julho, princípios de Agasta e que focaria por cá todo este mês. Isto
dificultará a nossa estadia em Maputo, visto não termo quem nos abra caminho
perante as autoridades de Moçambique, especialmente junto do CPI.O Jorge ficou
de o contactar pesadamente. Só depois de saber bem ao certo o tempo em que ele
cá estiver é que deveremos decidir as datas do nosso regresso a Lisboa.
2- Ao Sr Amarchande para tratar de
- Inscrição da Saua-Saua,
em seu nome, para o que é necessário uma nova declaração do seu irmão e
cunhada;
- Pagamento da
Contribuição Autárquica, que já está paga;
- Perguntar se podíamos
contar com ele para o futuro, ao que ele respondeu afirmativamente;
- Envio da documentação do
Carro ao P. Loforte para este tratar da legalização ou outros
3- Aos Belgas a saber do que pretendem sobre os cocos. (Estes pretendem um
contentor de 20 toneladas, todas as semanas e desejam saber o preço de cada
coco, do gasóleo, se há ou não bidões em Moçambique ou se é preciso adquiri-los
na África do Sul; leis de Moçambique, etc.
4-
Ficou de telefonar ao IPAD a saber como
estava o assunto do Projecto Saua-Saua, mais Qualidade”.
5- Terá de Ir falar com o seu irmão para lhe pedir a Declaração de cessão
de direitos sobre Saua-Saua que deverá ser feita, mais ou menos, nestes termos.
E-mail aos futuros sócios
A Tabita enviou um e-mail aos eventuais futuros sócios:
António Coelho Matias, Carlos Vasconcelos e Pedro Loforte a perguntar se
queriam fazer parte desta empresa; que enviassem uma resposta e, no caso desta
ser afirmativa, enviassem uma procuração para a constituição da empresa, no
caso de não puderem estar presentes no acto público.
08 JUNHO 2004: RETIRAR DO NOME DA EMPRESA A EXPRESSÃO “INVESTIMENTOS”
Num certo dia
que não posso precisar, recebo uma chamada da Da. Eugénia, da Agência de
Caneças para nos informar acerca de duas coisas, a saber, que:
1ª
Teríamos de retirar do nome da Empresa a expressão “Investimentos” por estes
fazerem parte de uma actividade, só por si sui
generis e a
2ª a
Tabita teria de ir novamente a Caneças para assinar novo pedido e de levar
consigo a carta de indeferimento que tinha sido enviada para a sede, residência
do Emídio.
11 JUNHO 2004: ASSINATURA DO PEDIDO DE INSCRIÇÃO
·
Assinatura
da segunda via de Inscrição
·
Envio
para Sr Amarchande da Declaração do Rau
Assinatura da segunda via de Inscrição
Dia 11 de Junho deste ano de 2004, a Tabita foi a Caneças
assinar o pedido de inscrição, levando consigo a carta que, entretanto, tinha
chegado à Sede e que tinha sido levada para a Escola pela Professora Clementina
Marques.
Envio para Sr. Raul Amarchande da Declaração De Raul F. S. Rebelo de Almeida
Neste mesmo dia, a Tabita enviou para o Senhor Amarchande
a Declaração do seu irmão, Raul Ferreira dos Santos Rebelo de Almeida, sobre a
cedência de todos os direitos que tivesse em relação à Plantação de Saua-Saua, podendo,
por conseguinte, essa Plantação ser inscrita como pertencente apenas a Maria
Tabita Ferreira dos Santos Rebelo de Almeida. O Sr. Raul Amarchande deveria,
pois, proceder ao um novo Título de Propriedade dessas Plantação em nome desta
última.
15 JUNHO 2004: CHEGADA DO ÓLEO DE COCO
·
Chegada
do óleo de coco
·
Necessidade
de reunir para discutir divisão de custos
·
Chegada
da Procuração do Carlos Vasconcelos
Chegada do óleo de coco
O Jorge Rodrigues, veio ter comigo, por volta das 19.00
horas, para me entregar o óleo de coco que ele mandara vir de Nampula, através
dos préstimos da Julieta e marido, Carlos Vasconcelos. Chegou bem, mas o pobre
do Jorge teve de calcorrear gabinetes e ruas e desembolsar uma boa quantia para
levantar o dito cujo.
Cabe-nos a nós,
agora, a obrigação de participar nos custos e de enviar a mesma encomenda para
a Bélgica.
Necessidade de nos reunirmos para divisão de custos com a empresa
Chegámos os
dois à conclusão que nos devemos reunir para estabelecer como deverão ser
repartidos os custos que vão sendo feitos a favor da empresa que está para ser
formada. Reuniões, aliás, que devem ter por objectivo principal e quase
exclusivo tratar dos assuntos da empresa, sob pena de as coisas se arrastarem e
de dar tudo em águas de bacalhau.
Procuração do Eng. Carlos Vasconcelos
Neste dia
chegou aos correios de Sacavém a Procuração pela qual ele “constitui bastante
procuradora a senhora MARIA TABITA FERREIRA DOS SANTOS REBELO DE ALMEIDA, a
quem
“...confere
poderes para representá-lo no acto da escritura de constituição de sociedade
onde vai ser sócio, representá-lo nas repartições públicas, podendo para esse
fim requerer e promover tudo quanto seja necessário, usando para o efeito de
todos os poderes forenses em direito permitidos”.
Esta
Procuração foi lavrada “No dia um de
Junho do ano dois mil e quatro nesta cidade de Nampula e no Cartório Notarial,
perante mim, dra. Zaira Ali Abudala, licenciada em Direito e Notária do
Cartório Notarial...”
17 JUNHO 2004: DESPEDIDA DO P. JOSÉ LUZIA
·
Despedida
·
Onde
encontrá-lo
Despedia
Como o P. Zé
Luzia ia partir, em breve para Nampula, achámos por bem convidá-lo para vir
jantar connosco. Aproveitámos a oportunidade para falarmos com ele, mais um
pouco, sobre o assunto da reabilitação do Palácio e Instituto da Cabaceira
Grande e para lhe pedirmos a sua direcção em Nampula para aí nos reencontrarmos,
nos meses de Julho e Agosto quando aí nos deslocássemos.
Onde encontrá-lo
Poderemos encontrá-lo na RÁDIO ENCONTRO, sito nas costas do Conselho Municipal, em Nampula
ou na Missão de Marrene?
Não deixaria de ser interessante a oferta dos nossos
préstimos, como professores de várias áreas, nas Escolas básicas, Secundárias e
Superiores de Nampula. Se lá nos acharem capazes e úteis, nós estaremos
disponíveis, na medida do possível e das conveniências locais.
Estiveram presentes: Maria Tabita, Manuel Matias e José
Coelho Matias e Emídio Marques. O Jorge pediu desculpa por não poder estar
presente.
22 JUNHO 2004 (TERÇA-FEIRA): ENVIO DO ÓLEO DE COCO PARA A BÉLGICA
No dia 22 de Julho a Tabita e o Adelino enviaram para a
Bélgica o óleo que tinha sido expedido pelo casal Vasconcelos. Enviaram-no para PIERRE BLIECK, 14 Rue de
l’Eglise- 5340 – FAUX LES TOMBES – Belgique
Foi expedido por POSTLOG-S Post. Logística, AS; Edifício
Postlog – Sede (NARL); Lugar do Quintilho; 2670-838 SÃO JULIÃO DO TOJAL –
LOURES NIPC 504 520 296. (Enviado através da Escola Santo António dos
Cavaleiros, Nº de recibo 8810588 0300211. Custo do frete: 28,56 €.
23 JUNHO 2004 (QUARTA-FEIRA) COMPRA DO BILHETE PARA NAMPULA (JOSÉ MATIAS E JORGE RODRIGUES)
·
Telefonema
da Tabita
·
Escolha
de número de Código da actividade principal empresa
·
Levantamento
dos bilhetes para Nampula
Telefonema da Tabita
Ontem, a Tabita avisou o Jorge de que, hoje seria o último
dia do prazo estabelecido para a compra e levantamento dos Bilhetes de Avião
para Nampula. Assim, ele, telefonou-me, cedinho, para ver da minha
disponibilidade
Uma vez que eu teria trabalho na escola, a Tabita
telefonou à TAP para saber até que horas poderíamos ir pagá-los e levantá-los.
E, visto que os balcões estavam abertos até à 20.00 horas, determinámos
encontrarmo-nos no aeroporto, antes dessa termo.
Escolha de número de Código da actividade principal empresa
A Tabita teve um telefonema da Sra. Dulce Ferreira, do
Registo Nacional de Pessoas Colectivas para que escolhesse o código da
actividade principal da Empresa
Eis a sua resposta que lhe foi enviada para o Fax nº + 351
217 783 724, às 17,16 horas, constando de uma página e levando 00’29’’ a ser
enviado:
“RNPC
Ao cuidado da Sra Dulce Ferreira,
Conforme conversa telefónica havida agora
entre nós, venho desta forma informá-la que pretendo que a actividade seja:
‘Hotéis com Restaurante”, com o código 55 111.
Santo António dos Cavaleiros, 23 de Junho de
2004” Ass. Maria Tabita Almeida!
Levantamento dos Bilhetes
Fomos ao aeroporto. E ao balcão da TAP. Mas os bilhetes
não foram levantados. O Jorge tinha deixado caducar o cartão visa e eu, por
mais voltas que desse à minha cabeça, não fui capaz de me lembrar do úmero de
código do meu cartão. Dia de azar completo! Já a memória me falha, mau sinal!
Amanhã terei
que ir à Caixa Geral de Depósitos, levantar o dinheiro ou pedir um cheque
visado e voltar ao aeroporto para pagar e levantar o bilhete.
De regresso a
casa levei os cães à rua e um deles rompeu as calças do fato de treino de um
miúdo da Apelação que por ali passava. Mais uma despesa, pois tenho que lhe
comprar umas de substituição! Neste dia não deveria ter saído de casa, mas, nem
é dia 13 nem sexta-feira! Pois não, mas um mal nunca vem só e este ditado foi
cumprido à risca, hoje, para mal dos meus pecados! Desembolsei 46 €.
24 JUNHO 2004 (QUINTA-FEIRA): LEVANTAMENTO DOS BILHETES E DOCUMENTAÇÃO DA EMPRESA
·
Ida
à Caixa Geral de Depósitos
·
Levantamento
do dinheiro e regulação do cartão
·
Levantamento
do Bilhete para Nampula
·
Força,
Portugal!
·
Certificado
de Admissibilidade de Firma ou Denominação e Cartão Provisório de Identificação
Ida à Caixa Geral de Depósito
Ontem tive de telefonar à Teresa Iglesias, coordenadora da
Biblioteca para lhe dizer que como teria de fazer todas estas diligências não
saberia a que hora poderia entrar ao serviço. Ela sossegou-me, dizendo que não
me apoquentasse que poderia reaver o tempo perdido, num outro dia.
Regularização do Cartão Multibanco e Levantamento do Bilhete de avião para Nampula
Logo pela manhã
dirigi-me à CGD de Loures para resolver o duplo problema: levantar dinheiro e
pedir um novo cartão ou o modo de activarem o velho. Afinal o cartão não ficou
anulado. Introduzi-o na caixa automática e deu-me o saldo.
Dirigimo-nos ao
aeroporto, Tabita, José Luís e eu. Uma vez ao balcão da TAP, marquei, de novo o
código, agora o verdadeiro. Mas foi-me negado o acesso à conta. A Tabita pagou,
por mim, mas eu fui, imediatamente a outra caixa do aeroporto e, digitando o
mesmo número, recebi o dinheiro pedido o talão. Fui, de novo, junto do balcão da
TAP a contar o sucedido. Em resposta a senhora que estava de serviço, disse que
a razão deveria estar no facto de ter tentado levantar dinheiro no dia anterior
e, ainda não terem passado 24 horas, ou então, a maquineta estaria com
problemas. Vamos lá saber a verdadeira razão. O importante, é que o Bilhete já
cá está, com viagem marcada para o dia 23 de Julho de 2004, com a seguinte
tabela horária:
Horário da viagem
IDA
|
|||||||||
Partida
|
Dia
|
hora
|
voo
|
D/sem.
|
Chegada
|
Dia
|
hora
|
Voo
|
|
Lisboa
|
23Julho
|
22,15
|
TAP283
|
6ª-F
|
Maputo
|
24Julho
|
11,50
|
idem
|
|
Maputo
|
28Julho
|
09,30
|
TM172
|
Sáb.
|
Nampula
|
28Julho
|
11,35
|
Idem
|
|
REGRESSO
|
|||||||||
Nampula
|
31Agosto
|
12,50
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TM193
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3ª-F
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Maputo
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31Ag.
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15,40
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Idem
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Maputo
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08Set.
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07,10
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TAP281
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4ª-F
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Lisboa
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08Set.
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19,05
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Check-in
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Lx 20,45
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Check-in
|
Mp06,10
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Bagagem
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20kg
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Preço
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1378,27€
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Passageiros: Família
Rodrigues (Dulce, Jorge, Diogo), e José Matias
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Força, Portugal!
Daqui a umas
horas jogará Portugal contra a Inglaterra para os quartos de final do Euro
2004. Boa sorte, Portugal!
Por volta das 17,30, a nossa selecção saiu, em autocarro,
da Academia do Sporting, (em Alcochete) com direcção ao Estádio da Luz, onde
defrontará a selecção inglesa. Foi ladeada, ao longo da estrada, por carros e
peões, e por barcos e um helicóptero Pode dizer-se que foram acompanhados por terra,
água e ar. Ao mesmo tempo, a selecção inglesa saía, também, do seu hotel, em
direcção ao mesmo estádio. Vamos ver, qual delas vencerá!
O Jogo começou às 19,45h. Afinal, Portugal, depois de ter
sofrido um golo, logo ao terceiro minuto do jogo, conseguiu chegar ao fim
igualado a dois golos, ficando assim, mesmo depois do prolongamento.
O jogo foi decidido por marcas de grande penalidade, tendo
Portugal vencido por 6-5. O guarda-redes de Portugal, Ricardo, depois de ter
defendido um penalty marcou o golo
que daria a vitória a Portugal, mostrando, assim a sua classe, e dando razão à
escolha que dele fizera o Seleccionador, em detrimento de Vítor Baía.
Parabéns, rapazes! Parabéns Portugueses que os apoiaram,
de princípio ao fim.
Certificado de Admissibilidade de Firma ou Denominação e nº de Cartão Provisório de Identificação
Neste dia a nossa Empresa foi admitida no Registo Nacional
de Pessoas Colectivas, com o Nº 388786 com a seguinte denominação:
SAUA-SAUA – TURISMO, AGROPECUÁRIA E
PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO.
Nº DE CARTÃO PROVISÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO é o seguinte:
Tanto o nº de cartão (P507041020), como o
nº da ACTIVIDADE (55111) foram
emitidos a 25 de Dezembro de 2004.
O Cartão Provisório não poderá ser
usado a partir de 25/12/2004.
01 JULHO 2004: RESPOSTA NEGATIVA DO IPAD AO PROJECTO “SAUA-SAUA – MAIS QUALIDADE”
Ainda não foi
desta vez que o IPAD nos concedeu apoio financeiro. Ou nós não oferecemos
credenciais credíveis ou carecemos de padrinhos que pesem algo sobre o prato da
balança da justiça deste organismo. Eis o ofício que nos enviaram.
“Assunto: Projecto “Saua-Saua – Mais
qualidade”.
Como resultado da 1ª fase de candidatura a
apoio financeiro do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, informa-se
que, por indisponibilidade financeira, não é possível ao IPAD efectuar qualquer
desembolso em favor do projecto em epígrafe, pelo que se poderá candidatar em
fase posterior. O Presidente, Luís de
Almeida Sampaio Presidente”.
Desta vez já
não se fala de prioridades, mas tão-somente de “...indisponibilidade financeira...”. Para quem haverá essa tal
disponibilidade?!
A partir desta
resposta, deixámos de dirigir, a quem quer que fosse, as nossas petições e
deixámos que o tempo sanasse todas as feridas, esperando que melhores dias
chegassem. Quando isso será, não é possível descortiná-lo, mas a esperança não
esmorece.
A dado momento
surgiu a possibilidade de explorar a água de Saua-Saua. Formou-se uma Sociedade
entre Maria Tabita, Jorge Rodrigues e Tiago Amorim.
Quando tudo
indicava que tudo iria de vento em popa, pois água não falta, esperou-se tempo
demasiado, sem resultados práticos, A verdadeira patroa, desembolsou dinheiro,
expôs a propriedade à disposição, e do contrato feito, segundo o qual deveria
receber 1 cêntimo por garrafa, além do dividendos, não viu nem uma coisa nem a
outra.
Malfadadas
sociedades, nunca tem sorte, esta Senhora. Sempre que fez sociedade com alguém,
nunca recebeu senão dissabores e dívidas. Também, nesta sociedade da Água, foi
um fiasco. O Sócio gerente, Jorge Rodrigues, nunca apresentou contas, nem muito
menos dividendos, mas somente dívidas. Sorte desgraçada! A única coisa a fazer
foi vender, cada um a sua quota e desfazer a sociedade!
ANEXO: ALDEAMENTO TURÍSTICO
Foi sempre uma ideia fixa da Dra Tabita Almeida a fundação
de um Aldeamento Turístico na sua propriedade e plantação de Saua-Saua”
Aldeamento
turístico de Saua-Saua
Outros
aspectos
Autor:
Prof. Mário
Oxalá, esta ideia, possa vir a ser
concretizada, um dia, e que seja tão breve quanto é desejado!
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