SONHO DE AVENTURA (VIII) COLÓQUIO INTERNACIONAL EM FLORIANÓPOLIS
Conteúdo
1- Introdução
O meu sonho de
aventura continua. Desta vez sou convidado a embrenhar-me mais profundamente no
coração desse país maravilhoso que tenta em chamar por mim! O convite pareceu-me
irrecusável.
2- Convite de participação
Um belo dia, já não posso precisá-lo
com exactidão, recebo este convite:
Doutor
Veja se lhe interessa ou a alguém seu conhecido
participar neste Evento onde eu coordeno uma sessão temática com uma colega
brasileira – relações de poder e género. Aceitam-se comunicações até 4 de Maio.
Cumprimentos
Maria da Conceição Ramos
Universidade do Porto
A colega da
Professora Doutora Conceição Ramos era já nossa conhecida. É a Professora
Doutora Neuza Farias de Araújo.
3- Inscrição no Colóquio de Florianópolis (28 de Maio 2008)
A Inscrição
para o Colóquio de Florianópolis, situada no Estado de Santa Catarina, foi
enviada no dia 28 de Maio de 2008, como o comprova a resposta que me enviaram,
pois, além de uma pequena correcção relativa ao nome de uma das coordenadoras,
assinalam o dia do envio: (Colóquio Santa
Catarina, Sent: Monday, April 28, 2008 7:24 PM; Subject: Inscrição
em Fazendo Género Corpo, Violência e Poder (25-28/08). A resposta
foi esta:
“Prezado José,
Recebemos sua proposta de Trabalho. Fizemos uma correção
na sua ficha de inscrição. No campo onde estava registrado "Jair
Zandoná", substituímos por " Neuza de Farias Araújo", como pode
conferir no link http://www.fazendogenero8.ufsc.br/st29.html, os
coordenadores do ST para o qual encaminha proposta.
Cordialmente,
Jair
Zandoná
Secretaria do FG8
www.fazendogenero8.ufsc.br
Secretaria do FG8
www.fazendogenero8.ufsc.br
A minha inscrição seguiu os ditames
exigidos pela Organização do Evento:
Nome: Matias, José Coelho
Instituição: Universidade Portucalense
Titulação: Doutorando,Telefone:
931694140 e-mail: zecomat@gmail.com
Título do Simpósio temático: Relações de
Poder e Género
Coordenadores: Maria da Conceição Pereira
Ramos e Neuza de Farias Araujo
Título do Trabalho: A Violência Sacralizada no
Século XVI à Luz da Doutrina de Manuel de Sá (1530-1596).
Maria Tabita
Almeida e Adelino Torres Antunes inscreveram-se também neste mesmo evento,
sendo já do nosso conhecimento a participação da Professora Natália Ramos.
4- Resumo da Comunicação
Na Europa do século XVI, nomeadamente na Península
Ibérica, a violência provocada pela Inquisição era praticada, normalmente, de
três modos: quer à margem de qualquer lei, quer em nome das leis sacralizadas
da Igreja católica, quer em nome das leis dos Estados, que, por sua vez, se
sacralizavam pela força das leis da Igreja que os seus defensores professavam.
Essa violência não se circunscrevia apenas a um dos
sexos, nem a uma determinada classe de idades. Ela abrangia homens, mulheres e
crianças cuja culpa poderia advir de faltas cometidas de três actividades
distintas: exercer disjuntiva ou cumulativamente, feitiçaria, bruxaria,
prostituição, homossexualidade; seguir e ensinar uma filosofia e ciência e uma
teologia diversas daquelas ensinadas pala Igreja católica; professar uma
religião diferente à católica, principalmente o judaísmo e o islamismo.
Nesta comunicação, a partir de uma análise à obra de
Manuel de Sá e a documentos coevos, procurarei situar esta problemática,
mostrando como é que no século em que viveu este diásporo português, pela
ciência, pela religião e pelo poder se processou a Inquisição que chegou ao
ponto de criar diferentes e bárbaros tormentos a serem discriminadamente
aplicados a cada género e faixa etária – homens, mulheres e crianças – e como é
que ele reagiu contra tal situação. Na reacção de Manuel de Sá, é caso para
dizer que sempre que surja a violência e a discriminação, há sempre uma voz
incómoda a clamar por justiça.
Palavras-chave: Corpo, Inquisição, género, Violência
Ass. José Coelho Matias
5- Solicitação de Bolsa de Viagem à Gulbenkian (30 de Maio):
Como a minha
situação económica não era avantajada e como todas as despesas quer de
deslocação, quer de alojamento e de trabalho de investigação, são da conta dos
participantes, a Professora Natália Ramos sugeriu-me (igualmente o sugeriu ao
Adelino) para que pedíssemos uma bolsa à Fundação Calouste Gulbenkian, pois
esta, dizia, costuma ajudar nestas circunstâncias.
Levados por
esta esperança fomos os três à Internet ver quais os requisitos para
concorrermos a uma bolsa. À primeira vista pareceu-nos ser complicado, visto
serem muitos os requisitos demandados. Mas, depois de bem estudarmos as
condições, resolvemos preencher a grelha e, depois de preenchido o formulário,
reenviámo-lo para o destino correcto e ficámos na expectativa.
Mal acabámos de
enviar a candidatura, recebemos o seguinte aviso:
A sua candidatura foi criada com sucesso!
O número atribuído ao seu processo é 95259. Com este
número poderá aceder ao site My-File.Gulbenkian.pt e aí acompanhar todas as
fases da sua candidatura bem como contactar-nos, sempre que necessário.
Poderá aceder à sua página de login através do url http://my-file.gulbenkian.pt/Login.aspx?PROCESS=95259.
Esta mensagem foi gerada automaticamente, pelo que não deverá responder.
6- Bolsa recusada
Tal resposta
deu-nos algum alento! A ilusão, no entanto, ia aumentando, à medida que o tempo
passava e a resposta não chegava. Em determinado dia o Adelino recebe a
comunicação agradável de que lhe tinham concedido 1014 €, o que, não dando para
a viagem que custava para cima de 1.200€, já era uma grande ajuda! A mim, no
entanto, não chegava resposta alguma! Mas ela tinha que chegar: negativa ou
positiva! E, … finalmente, chegou! Mas negativa! Razões? Baseada em critérios?
Na resposta dizia-se que não se explicitavam, mas que poderiam ser um ou mais,
daqueles muitos que constavam na lista! Paciência! Creio que terá pesado o
facto de eu já ser reformado e de ter uma idade já avançada, o que lhes poderá
ter dado azo a pensar não ser já não de grande utilidade à Comunidade.
Perante esta
resposta, pensei e repensei, chegando à conclusão de que seria melhor desistir
da ida a Florianópolis. Embora já tivesse enviado a Comunicação escrita na
íntegra, resolvi enviar um eail à Professora Conceição, com conhecimento da
Professora Natália Ramos, a fim de lhes comunicar que não iria a Florianópolis,
pela razão supra mencionada.
A Professora
Natália pediu-me que pensasse melhor, mas se continuasse na minha, ela
arranjaria alguém, lá em Florianópolis, para ler a minha Comunicação.
7- Aniversário da Tabita (19 Julho - terça-feira)
Foi mais um dia
de festa, reunindo em nossa casa os amigos mais próximos que quiseram
associar-se a nós, entre os quais sobressaem os que pousaram para a fotografia
comemorativa:
A aniversariante
Com meu irmão Alcides, seu filho Rodrigo Tó Zé e
Marília
Tó Zé, Marília e Bárbarinha com quase 3 anos de idade
João e filho
Tabita com a Professora Natália Ramos,
e com O
Professor António e Esposa e ainda João Firme
8- Em Antas de Fornos de Algodres (10-14 – De Agosto)
Neste dia encontrávamo-nos
em Antas, no Concelho de Fornos de Algodres, em casa da Profa.
Lurdes Figueiredo.
Logo de manhã
de segunda-feira, dia 11, fomos à feira a Fornos de Algodres, aproveitando a
oportunidade para visitarmos algumas aldeias vizinhas, na mira de encontrarmos
queijos da serra. Infelizmente não encontrámos nada que nos servisse.
Capela da Paróquia de Casal Vasco
Placa
onde se comprova a doação desta capela à Paróquia de Casal Vasco
No dia seguinte
(dia 12) fomos à Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo e Linhares da Beira.
Gostámos imenso, sobretudo do Castelo, construído sobre uma única rocha. Os
muros têm uma grossura de metro e meio.
Por estes dias
tive a devolução do IRS que me fez repensar a decisão de ida a Florianópolis. Com
este facto e o desanuviamento causado pelos ares e pelas belezas das Aldeias,
Vilas e Cidades da Serra, inclinei-me para a anulação dessa resolução!
9- Terceiro aniversário da Bárbara
À noite desse
dia 14, a Tabita e eu fomos a casa do meu sobrinho António José Gaspar (Tó Zé),
casado com a prof.ª Marília para participarmos na festa do 3º Aniversário da
sua filha, Bárbara. Divertimo-nos imenso com a miúda que está bonita e mostra
ares de quem já quer ser gente!
Bárbara com os pais no seu 3º Aniversário
10- Dia de decisões (15 de Agosto - sexta-feira)
Entre os prós e
os contras, a Tabita, Adelino e eu, reunidos em nossa casa, no dia 15 de Agosto,
tomámos a seguinte decisão:
- Vamos a
Florianópolis.
Tendo tomado
esta decisão e antes que voltássemos com ela atrás, telefonámos à Professora
Natália para lha comunicarmos. Evidentemente, ela recebeu a notícia com grande
satisfação e prontificou-se a ajudar-nos em tudo o que fosse preciso.
Procurámos voo,
hotel e meios de pôr tudo em pratos limpos: dinheiro para transporte, alojamento
e refeições. Tudo ficaria, segundo os nossos cálculos em 1 700 euros, por
pessoa.
11- Professora Natália e o Projecto Violência, Saúde e Interculturalidade
No dia
seguinte, 16 de Agosto de 2008, fomos a casa da Professora Natália Ramos,
porque ela nos tinha chamado para nos dar a conhecer a existência de um Projecto
de Cooperação Transnacional – Convénio FCT/CAPES que tinha por título: “Violência,
Saúde e Interculturalidade no Brasil e em Portugal” e que era organizado
pela Universidade Federal da Paraíba – Brasil - Programa de Pós-Graduação em
parceria com a Faculdade de Psicologia Social e Centro de Estudos das Migrações
e das Relações Interculturais (CEMRI) da Universidade Aberta de Lisboa.
Durante uma
merenda bem recheada em que não faltou o vinho do porto, a Professora Natália convidou-nos
a fazer parte desse Projecto que ela achava muito interessante, rico e valorizador.
A
responsabilidade deste Projecto coube ao Brasil e a Portugal.
a) - Por parte do primeiro país, à Universidade Federal da Paraíba (Cidade
Universitária S/N, CEP: 58059900, João Pessoa PB – Brasil - Telefone
558332479118, E-mail penhalcoutinho@yahoo.com.br) na pessoa da
Professora Associada, Doutora Maria da Penha Lima Coutinho;
b) A parte de Portugal coube à Universidade Aberta (sita na Rua da escola
Politécnica, 147 1269-001, Lisboa Portugal - Telefone 351213916300, E-mail natalia@univ-ab.pt),
na pessoa da Professora Doutora Associada, Maria Natália Pereira Ramos.
Começamos logo
nessa tarde a trabalhar nele, preenchendo parte dos dados exigidos, deixando
para o dia seguinte o resto. Levámos o trabalho para nossas casas a fim de
irmos avançando, especialmente no que dizia respeito ao resumo dos curricula
vitae dos participantes brasileiros e portugueses, ficando marcada nova
reunião para no dia seguinte, a partir das 15:00h.
À noite deste
mesmo dia fomos, de novo, a casa do meu sobrinho Tó Zé, mas desta feita foi
para darmos os parabéns à sua irmã e minha sobrinha, Cândida Amélia (Camé),
licenciada em Enfermagem e a exercer, actualmente, no Centro de Saúde de Fornos
de Algodres.
12- Organização da Candidatura do projecto - 17 de Agosto
De manhã, a
Tabita organizou os CV dos participantes portugueses e eu tratei dos animais e
do jardim. Enviei um e-mail ao Prof. Juarez Chagas comunicando-lhe a nossa ida
a Florianópolis, pelo que, se viesse a Portugal durante o período da nossa
ausência, deveria entrar em contacto com a Samanta e/ou João Firme. No fim fui ajudar
a Tabita na tarefa dos curricula.
De tarde, por
volta das 2:00 horas, fomos ao aeroporto mandar um fax para Barcelona a fim de confirmarmos
os Bilhetes de avião com destino a Florianópolis, seguindo, imediatamente, para
casa da Profa. Natália Ramos de modo a continuarmos a organização do Projecto e,
finalmente, copiá-lo On-line e enviá-lo para o devido endereço/
destinatário, no Brasil.
- “Não é
possível”, dizia a Professora Natália, quando o Adelino, ao introduzir os dados
e os itens, estes apresentavam mais caracteres do que o exigido!
E, eis que a
Professora tinha de retomar o trabalho de “corte” e “costura”! São, neste
momento, as 20,05 horas! O sol espelha seus raios dourados nas águas límpidas
do Tejo que, daqui (do seu apartamento) se apresenta como um manto azul dourado
a servir de passadeira entre Lisboa e Almada!
Ao computador,
o Adelino escreve: “Apresentadora do Projecto: Maria Natália Ramos Natural de
S. Jorge da Beira – Covilhã, nascida a 03-12-1956, e seguia de item em item, num
frenesi que só visto!”
De tempos a
tempos fazia-se um telefonema para a Professora Maria da Penha, organizadora do
Projecto do lado do Brasil, a fim de se acertarem agulhas. Desta vez foi sobre
a área em que deveria ser colocado o Projecto: se na das Ciências Sociais,
Saúde ou Psicologia ou se noutra qualquer
- “Obedecendo à
resposta da Maria Penha, o Projecto fica na área da Psicologia”, diz a Profa.
Natália.
Vem, logo a
seguir, o problema do espaço para a Bibliografia que não estava contemplado em
parte alguma!
- “Injustiça”,
reclama a Profª Natália!
- “No Projecto
brasileiro não havia limites para coisa nenhuma! No nosso tudo está
regulamentado, Santo Deus!”
De facto, eis
as limitações relativas aos limites dos caracteres para os itens: CV da
Apresentadora (6.000); dos participantes portugueses e Brasileiros 20.000 e
assim por aí adiante.
A última etapa versava
sobre a Relevância do Projecto, mas ainda não estava pronta a ser introduzida!
A Professora ia entrando em transe!
- “Eu, que fiz
praticamente todo o projecto para o Brasil, continuava a lamentar-se a Profª
Natália! A nós obrigaram-nos a reduzir tudo drasticamente e nem espaço nos
deram para a Bibliografia. Mas isto tem lá agora seriedade!? Não pode ser! Bom
…, vamos lá a preparar este tema”.
- Tira daqui,
coloca acolá e …, “depois componho”, dizia a Professora.
São já as 20:50h! Já temos 2800 palavras e o
número de caracteres estava quase a ser atingido!
- “É só colocar
mais algumas palavras e pronto!
Só que o número
ultrapassou, também desta vez, os limites.
- “Vamos, agora
organizar tudo, reduzir até 3000 e introduzir o tema como deve ser, disse a
Professora Natália”
E continuou por
dizer:
- “Agora tomo
eu o computador para organizar o item da Relevância do tema. E se perdemos
tudo?” “Ai se tudo se me vai embora” continuava a Professora?
- Não vai não,
Professora”, respondia a Tabita, para a sossegar!?
- Posso
salvaguardar, perguntava o Adelino?
- “ E, se perdemos
tudo?
E esta
ansiedade continuava a aumentar de momento para momento, enquanto o Projecto ia
sendo completado.
- “Agora já
tenho menos, mas ainda não está como eu quero, continuava por dizer a
Professora, num tom de nervosismo que metia dó!
- “Coloco mais
algumas coisas e toca a andar! … Agora já tenho caracteres a mais!”
“É o jogo do tira-e-põe”,
acrescenta a Tabita.
- “Bom, fica
assim. Mas, como é que deixei passar este tema, lamentava a Professora?!”
De facto, a
organização de um Projecto deste teor e com tantas limitações e imposições dá
uma trabalheira doida! Não é para alentejanos e muito menos para cardíacos! Cada
participante deveria saber, de antemão, o número de caracteres a que deveria
sujeitar o seu próprio CV porque, assim, seria mais fácil (…).
- “Três mil,
trezentas e trinta!” Vou eliminar uma frase minha!”
- “ Agora são
2730”, diz o Adelino: troque a frase e tiramos de outro lado. Agora ultrapassa
os 3000!”
- “Este
computador não deve estar bom!” dizia a Professora. “Agora fico com 2640. …É
mesmo bizarro!”
Na sequência do
tira e põe, o número aumenta brutalmente! Mais uma tentativa e… já… está: 2993
caracteres!
- “Fica, assim
mesmo!”
São as 21:39H.
- “Adelino, vai
para a Net, introduzir os dados finais”, sugere a Tabita!
Lá vai ele. A
Professora organiza os papéis para verificação e, ambos verificam toda a
organização do documento, esperando que tudo seja introduzido, o mais depressa
e certinho possível.
- “Vamos rever
tudo, outra vez. Reze lá, Dr,” dizia a Professora, dirigindo-se mim, como se eu
fosse um santo milagreiro!
- “Salve-nos!”
Finalmente,
chega-se ao fim!
- “Agora, vamos
criar o PDF para que ninguém o possa modificar”, acrescenta o Adelino
- “Já foi,
questiona a Professora?”
- “Ainda não”,
responde o Adelino especificando a razão!
- “Há, aqui,
alguns erros que é preciso corrigir: Falta o nº do BI da Professora! Os
Objectivos têm mais 74 caracteres! E lá tivemos que recortar, de novo. Afinal a
contagem é com espaços incluídos e nós fizemos sem os contar! Erro grave! O
formulário não especificava e partimos do suposto que era sem espaços! Em
futuros projectos já sabemos: devem-se contar sempre os espaços”.
Foi preciso
fazer nova operação de corte.
CV da
Responsável Portuguesa (6.000)
Justificação da
Cooperação 3000 caracteres. Temos mais 3500 caracteres. É preciso tirar 500….
Chegámos a 2900.
Lista de publicações:
20.000. Temos mais 3000! Toca a tirar com força. Sobre Vieira, tira aqui, tira
ali! Mais publicações minhas… Ainda não! E lá chegámos aos 20.000. São as 22:35h!
Trabalhos efectuados entre
parceiros (limitado a 6.000). Temos 6.800 caracteres!
Tira esta frase, aqui, Natália
Ramos. Já está! São as 22:44h!
Relevância do Projecto (3000).
Temos 3.500 caracteres.
“Tire este”! Não será melhor
retirar este? Ainda temos que tirar mais um parágrafo! São as 22:46h.
CV de Responsável Brasileiro (Mª
Penha) (6.000)
TEM 5990. Mas vamos tirar alguns
para ser mais seguro e passaram mais dois minutos!
CV
Participantes Brasileiros (20.000). Basta tirar alguns. Temos que tirar mais!
Já passou com 19.930! São as 22:55h!
CV
Participantes Portugueses (20.000). Temos 20.500! Tira algo mais no CV da minha
irmã! Organização de trabalhos científicos. Tira até esta unidade…Do Matias…Vou
eu a tirar. Este parágrafo, aquele e aquele….
- “Esperem, aí”,
diz o Adelino.
- “Vamos a
outro”! Vão ao meu”, diz a Tabita”.
Já está! Terminámos
de rever e são, agora as 23:08h!
Guardar em
Ambiente de Trabalho em PDF e enviar! São as 23:10h!
- “O que é que
diz”, pergunta a Professora, sorrindo….
- “Já foi”,
confessa o Adelino.
- “São as 23:12h,
assinalo eu.
. “ Agora
imprima-se o termo de responsabilidade para ser assinado pela Natália”, acrescenta
o Professor Patrício, saindo da sala para ir imprimir o dito termo de
responsabilidade.
Este vai à impressora e entrega o documento à
professora Natália que o assina…, não sei como, tal era o seu nervosismo!
Passa-o, de
novo, ao Prof. Patrício para o digitalizar e, assim, ser enviado ao secretário
da Organização.
São agora,
precisamente as 23:16h!
Posto isto fez-se
a cópia na pen de cada interveniente e, às 23:20 horas fecha-se o
computador. Fecho do computador. Finaliza-se tudo, ainda antes do tempo
regulamentar, precisamente às 23:20h!
- “Que alívio”,
desabafa a Professora Natália.
13- Compra dos bilhetes para Florianópolis (18 de Agosto – 2ª-feira)
Os bilhetes
foram adquiridos no “Centro de Viajes Terminal A, S.L.” (Passeo del Ferrocarril
335 – bajos 1ª Castelidefels, 08860 Barcelona; CIF B-63061220; IATA 78-2 7426
5; Registro Mayorista/Minorista 1.067. Factura 212-145161).
O montante
relativo a três bilhetes de adultos (2.769.00 €), acrescidos de taxas de aeroporto
(909.03), de serviço Terminal A (31.03€), com mais 16.00€ de IVA% (o que
equivale a 4.97), menos 27,69 de desconto, importou num total de 3.686,34€.
Tudo isto foi feito através da Internet.
14- Partida e chegada a Florianópolis (20 de Agosto – 5ª-feira)
Partida em TAP17,
às 10:15h (hora de Lisboa) e chegada a Brasília, às 15:40 (hora de Brasília, ou seja, menos 4 horas do que em
Portugal), o que equivale a 9 horas e 15 minutos de voo. Em Brasília ficámos até às 21:51h, ou seja, 4
horas e tal. Demos umas voltas no aeroporto, comemos alguma coisa e, às 21;11h
demos entrada na sala de embarque onde permanecemos … cansativamente … até à
hora de partida que aconteceu cerca das 21:51h.
Chegámos a
Florianópolis às 23:56h, durando a viagem 2:05. À saída estava
à nossa espera um funcionário do Hotel Daifa, o qual nos conduziu até este
hotel, sito no Bairro José Mendes, em frente ao Iate Clube Veleiros (Rua
Professora Maria Júlia Franco, 294- Prainha/Centro; Fone (48) 3225-0435; reservas@hoteldaifa.com.br).
Ao chegarmos ao
seu automóvel, apareceu outro senhor com duas malas e um volume enorme sobre o
comprido que refilou com o condutor, dizendo que não havia espaço para 4
passageiros e sobretudo para as malas e volumes que ele trazia. O condutor bem
tentou convencê-lo de que havia lugar na bagageira, visto que ela era espaçosa,
mas o cavalheiro exigiu outra viatura. Ao entrarmos no carro, o condutor
saiu-se com esta:
- O senhor
estava estressado!
Ao chegarmos ao
hotel ele já lá estava, pelo que o condutor acrescentou:
- Ah, já aí
está o estressadinho!
15- Visita a Florianópolis (21 de Agosto - Quinta-feira) –
A primeira
coisa que fizemos no dia anterior, foi acertar os relógios pela hora brasileira,
pois existe a diferença de horário em quatro horas.
Cheios de sono
como estávamos, dormimos até às oito horas da manhã! Uma vez levantados
descemos até ao refeitório, quarenta e cinco minutos depois. Ali demos com uma
variedade razoável de comida e bebida: três tipos de pão, mortadela, ovos,
salsicha, manteiga, sumos, café e leite, melancia e papaia.
Após esta
refeição fomos perguntar ao senhor do hotel qual a melhor maneira de visitar a
cidade. Disse-nos que o melhor seria alugarmos um automóvel, pois assim
teríamos melhor mobilidade e menos gastos. Assim o fizemos.
Com a sua ajuda
combinámos fazer um contrato com a empresa de aluguer de viaturas. Telefonámos
e, pouco tempo depois, veio buscar-nos um empregado dessa mesma empresa que nos
conduziu até à sede para aí fazermos o contrato, por escrito. Por três dias
pagaríamos 210,00R$. Assim o fizemos.
Já com o carro
em nosso poder, partimos em demanda do norte da Ilha, dirigindo-nos ao Miradouro
da Lagoa da Conceição e seguindo, depois, em direcção a Retiro da
Lagoa, donde descemos para ir parar à Praia da Joaquina.
Mapa de Florianópolis
Lagoa da Conceição
Na verdade, é
uma belíssima lagoa, rodeada por montes verdejantes. Faz parte do Bairro da
Lagoa da Conceição que se situa no centro geográfico da Ilha. Esta Lagoa,
juntamente com outras praias, dunas e montanhas tornou-se um dos pontos
turísticos naturais mais emblemáticos de Florianópolis, atraindo a si milhares
de turistas nacionais e estrangeiros.
Tabita e Adelino no Retiro da Lagoa
Retrocedendo em
direcção ao norte, passámos de novo pelo Retiro da Lagoa, Praia Mole, Praia da Galheta
(uma praia fantasma, pois toda ela se encontrava completamente vazia, apesar
das suas grandes e modernas instalações, predominando a cor branca) e a Barra
da Lagoa, sita na Ponta da Galheta.
Alongámos, à
nossa esquerda, o Parque Flor do Rio Vermelho, e, à nossa direita, a Praia Grande,
dita também de Moçambique, onde fiz várias fotos às embarcações de pesca, uma
das quais … precisou da ajuda de alguém para desencalhar por falta de água,
mas, por pudor não ouso publicar a foto correspondente! Mas … o Adelino deve
recordar-se de tal ocorrência!
Seguimos até à Praia
dos Ingleses, da qual retrocedemos com destino ao hotel, passando pela Vargem
Grande, Vargem do Bom Jesus, Vargem Pequena (que são bairros do Estado de Santa
Catarina, localizados no distrito de Cachoeira do Bom Jesus, no Norte da Ilha
de Florianópolis), Praia de Santo António de Lisboa, onde existem vários
viveiros de ostras e onde provámos essas delícias, à mistura com camarão frito
em óleo de alho.
Dali seguimos
em direcção a Cacupé, Saco Grande, chegando, finalmente, ao hotel na cidade de
Florianópolis, extenuados, mas satisfeitos pelo enriquecimento geográfico
adquirido.
Perto da Aldeia de Santo António.
O eterno companheiro do pescador
Após termos
comido frugalmente, a Tabita e o Adelino foram para o refeitório do hotel, de
modo a sentir-se recolhidos para trabalharem na comunicação que deveriam
apresentar no Congresso e eu fiquei no quarto, revendo o meu power point.
Passado algum
tempo a Tabita voltou para o quarto queixando-se das dores de cabeça e do
cansaço. Nestas circunstâncias, fui eu fazer companhia ao Adelino que ainda
tinha ficado a organizar os gráficos relativos aos inquéritos que tinham
recolhido entre os alunos da sua Escola e que lhes serviriam na Comunicação a
ser apresentada no Colóquio.
Deitámo-nos
cedo!
16- Visita ao Mercado (22 de Agosto – 6ª-feira)
Levantámo-nos
às 07:00h, indo tomar o pequeno-almoço ou o “café da manhã” como dizem os nossos
irmãos brasileiros, segundo o tipo bufete: fruta (melancia e papaia); três ou
quatro variedades de pão e de charcutaria; ovos mexidos e salsichas, queijo,
manteiga, sumos (de uva, laranja, maracujá), café e leite.
Monumento ao presunto na Praça principal de
Florianópolis
Ainda antes do
pequeno-almoço, telefonei à Samanta, ficando a saber que tudo ia bem lá por
casa, Após esta refeição tomámos o carro (alugado) e dirigimo-nos ao centro da
cidade, com a intenção de apreciarmos as suas maravilhas, apesar da chuva, que
caía com alguma intensidade, o que já se vinha prolongando desde ontem à tarde,
quando regressámos da nossa volta ao norte da Ilha, como já referimos.
Depois de
algumas voltas pela cidade, dirigimo-nos ao mercado exterior, estacionando o
carro mesmo ao lado.
– Como o local
só permite estacionamento durante duas horas (sistema rotativo – 1 real por
hora) só podemos permanecer nesse local durante esse espaço de tempo. Vimos e
fotografámos a praça dos presuntos, onde comprámos bolbos de flores. Admirámos também
grandes dentes de alhos que mais pareciam cebolas, tão grandes eles eram,,
ainda “pombos morenos”!
Dentes de alho
Saímos, por
isso desse local, demos mais algumas voltas, indo estacionar num parque, onde
só se pagava no fim, estivéssemos as horas que necessitássemos e, por sinal, ficámos
até às 16:30h, tendo pago, no total, 14 reais.
Antes deste
termo muito andámos e muito observámos! Passámos pela Livraria Catarinense à
procura de livros sobre estética para a Samanta, mas, infelizmente, não
encontrámos nenhum. Encontrámos, sim, alguns livros sobre Educação, úteis,
sobretudo, ao Adelino e Tabita. Eu interessei-me por um que versava sobre as
origens do Cristianismo, acabando por adquiri-lo.
Ao passarmos,
mais uma vez pelo Mercado, e como eram já horas de almoçar, parámos junto a um
restaurante. Mal tínhamos acabado de parar, aproximou-se de nós um funcionário
que nos convidou a entrar. Acedemos e ele, prontamente, conduziu-nos a uma
salinha, no sótão.
A nossa
primeira reacção foi de desconfiança! Mas, logo de seguida, apresentou-nos a
lista dos pratos ou ementa e ajudou-nos a escolher:
- Para mim, diz
a Tabita, uma sequência de camarão à bolonhesa (camarão panado, arroz, batatas
fritas e salada),
- E para mim, a
mesma coisa, continuei eu.
- E tu, Adelino?
Perguntou a Tabita?
- Alguma coisa que não tenha, sal. Por isso, o
melhor é um peixe com salada e arroz, retorquiu ele.
Daí a pouco estávamos a saborear o que
tínhamos pedido. Soube-nos bem. No fim, pagámos pelos três 86.00 R$.
Ao
despedirmo-nos, o senhor que nos serviu disse:
- Voltem amanhã
e perguntem pelo meu nome…
- Infelizmente
já não me recordo dele … e não estou com ideia de lá voltar, pelo menos tão
depressa!
Após o almoço
continuámos o nosso passeio, tirando duas fotografias à Rua Conselheiro Mafra e
ao interior da Igreja Nossa Senhora do Parto.
Rua Conselheiro Mafra
Esta fica
situada na confluência das ruas Conselheiro Mafra, Bento Gonçalves e Pedro
Roma, muito perto do Mercado. Muito bela tanto no exterior como no interior apresenta
muita simplicidade e nelas se encontravam dois fiéis muito compenetrados.
Igreja de Nossa Senhora do Parto
Numa das ruas
deparámos com uma Óptica e veio-nos logo à lembrança perguntarmos em quanto
ficariam uns óculos para o Adelino, que partira os seus em Montalegre aquando
da visita que fizemos ao nosso colega Constantino Roque por quem fomos muito
bem recebidos e acompanhados numa digressão por terras transmontanas.
Em casa do nosso colega Constantino
Fizemos uma
sondagem pelas ruas de Florianópolis e demos com uma Óptica, onde se encontrava
uma moreninha brasileira que convenceu o Adelino a escolher uns aros, antes mesmo
de ter ido ao oftalmologista. Ela própria marcou-lhe a consulta, pois a sua
agência não possuía autorização para a consulta oftalmológica.
Feitas as
contas ficaria mais barato comprá-los, aqui, do que em Portugal. Demos mais
umas voltas até a hora da consulta (15:00h), entrando em mais duas ou três
livrarias numa das quais (Paulus) encontrei a Bíblia do Peregrino, editada por
um dos meus ex-professores do Bíblico, Alonso Schökel.
Às 15:00h
dirigimo-nos ao consultório do oftalmologista que tinha o consultório num dos
centros comerciais dessa rua; mas antes a Tabita fez algumas compras para
oferecer às pessoas das suas relações. No consultório o Adelino foi recebido
pela oftalmologista que o inscreveu para a consulta, pela módica quantia de 50.00$,
após o que a Tabita voltou a fazer mais algumas compras, nesse mesmo centro
comercial, como por exemplo: duas bonecas, uma para a Filomena e outra para a
Hermínia e um perfume para o Adelino.
Feitas essas,
seguimos para a moreninha a fim de preparar os óculos e determinar a maneira de
os recolher, ainda antes da nossa partida para Lisboa.
Nessa mesma Rua,
de nome Felipe Shmidt, verificámos que havia vários rapazes distribuindo
publicidade. Mas entre essa havia publicidade curiosa, tal como esta que um
deles me meteu nas mãos e que, apresentada com uma ilustração representando um
automóvel com o número 409, dizia:
- “Venha
trocar o óleo!!! Ambiente climatizado!
Loiras e
Morenas
4º Andar Sala
409
Hotel, Motel e
Residência
Rua Feli3003
s/409 – Ed. Dias Velhote Shmidt, Fpolis
SC
3223.9165 /
9619.9326”.
Seguindo
adiante pela mesma rua Felipe Shmidt, um outro anúncio me é distribuído
dizendo:
- “DELIRIUS”
“Venha
enlouquecer com as maravilhas e mistérios de gatas a partir de R$ 30,00
Loiras e
Morenas
Tf. 3225-8906
Tf 3028-8906
Rua Felipe
Schmidt – apto 309
Ed. DiasVelho
Centro –
Florianópolis-SC
De Segunda à
Sexta 9:00 às 19
Sábado9:00 às
13:00
Ambiente
Climatizado”
A rua, o
edifício e o tipo de garotas era o mesmo, segundo dizem os dois anúncios, mas,
se o primeiro primava pelo requinte da mudança de óleo exemplificado com um
belo automóvel vermelho e com o número 409 (que corresponde ao número do quarto),
o segundo destacava-se pelo horário rigoroso de funcionamento. As garotas deste
último lupanar têm um horário nobre (das 9 às 19 horas o que equivale a oito
horas de serviço, se contarmos 2 horas para almoço) de 2ª à 6ª-feiras e ainda os
fins-de-semana livres, pois que, no sábado, só trabalhavam até às 13 horas e
não se falava do domingo!
Claro, nesse
dia e meio era para irem bronzear-se e cuidar do físico nas praias para poderem
melhor agradar aos clientes, durante a semana.
É curioso!
Ambos os centros de prazer têm loiras para os morenos e morenas para os loiros,
ou, à escolha de qualquer gosto! Brasil é Brasil! Aqui encontra-se de tudo!
Convenhamos: o horário de trabalho dessas meninas é bem melhor do que o dos
outros mortais, no Brasil e em Portugal. Em Portugal, talvez só os ministros e
parlamentares possam gabar-se de ter horário semelhante! Não serão seus parentes?
Terminada esta
função, continuámos a visita pela cidade, entrando em mais duas Livrarias. Às
17:00h entrámos na “Livros e Livros”, sita na Rua Jerónimo Coelho, nº 215, onde
a Tabita perguntou se tinham livros sobre “Género”, respondendo o senhor que tinham
sido empacotados para serem expostos no Congresso no qual estávamos inscritos.
De saída tomámos um “cafezinho” expresso, que de expresso tinha apenas o nome!.
É curioso… o Brasil cultiva café, mas não tem o seu culto, pelo menos, como
nós, em Portugal!
Mais à frente,
na mesma rua, nº 308 encontra-se a Livraria Vozes, onde comprei a História
da Cidadania, por 59,90R$. Entrámos ainda na livraria Conceito Editorial
que se encontra no Centro GIA, nº 293.
Ao sairmos, o
Adelino dá-nos a notícia de que o Brasil tinha perdido por 1-0 com a USA em
futebol feminino e que a nova modalidade de banditismo, aqui em Florianópolis,
era o assalto praticado nos autocarros.
No Mercado de peixe
Regressando,
mais uma vez, ao Mercado verifiquei algumas incongruências, tais como: bancas
muito bem recheadas de toda a qualidade de pescado, sardinha (embora um pouco
diferente da nossa), lagosta e sapateira (também diferente das nossa),
enchidos, etc., tudo muito bem acondicionado e requintadamente apresentado, com
um especialíssimo asseio, o que manifesta bem o nível da população de Floripa.
Mas … mas, do lado de fora, havia também mendigos a pedir e a dormir, nas
esquinas, embrulhados num cobertor roçado!
No meio do fausto da Capital existe também quem
necessite de ajuda
Algumas
pequeninas bancas com dísticos que, vergonhosamente e quase à socapa, diziam:
- “Compro e
vendo passes e tikets”.
Banca de Compra e venda de tikets
nas ruas ou praças
Tais frases
revelam, sem dúvida, que entre muitas famílias menos bafejadas pela sorte existe
uma certa necessidade! É bom referir que, apesar de tudo, as pessoas adultas e
crianças apresentavam aspecto de estarem bem nutridos, sinal de que não passavam
fome! Terão outros meios de subsistência, certamente, embora menos sofisticados
e com menos qualidade!
Por volta das
18:00h fomos a uma padaria comprar pão e à Farmácia comprar alguns medicamentos
para o calcanhar da Tabita. Parece ser a sina da Tabita. Cada vez que vem ao
Brasil há-de dar-lhe alguma coisa: ou são as costas (em Natal e João Pessoa),
ou a cabeça ou o pé (agora, aqui, em Florianópolis)!
Às 18:20
Deixámos o parque de estacionamento, dirigindo-nos ao hotel. Ao chegarmos, fiz
algumas fotografias à ponte, à cidade e ao hotel Daifa.
Ponte Hercílio Luz que liga a capital Florianópolis ao
Estado Santa Catarina durante a noite
Comemos alguma
coisa, após o que fomos trabalhar: a Tabita e o Adelino na sua comunicação para
o Congresso e eu a redigir estas notas que terminei às 21:30h, no refeitório do
hotel, por não haver, nem sequer uma mesa de trabalho no quarto, ou
“apartamento”, como lhe chamam, aqui.
O Palácio do
Governo, de estilo colonial, fica situado na Rua Trajano, que começa na Avenida
Paulo Fontes e termina na Rua Tenente Silveira. Fiz algumas fotografias a esse
palácio que me fez lembrar o Palácio do Governo de Macau (China).
O Palácio do Governo em Florianópolis (Prefeitura)
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